[1]
;
Gomes, Sara
[1]
;
Vicente, Patrícia
[1]
;
Carvalho, Nélia
[1]
;
Batista, Susana
[1]
Viseu (São José), Portugal
Introducción: La esclerosis múltiple afecta significativamente la calidad de vida de las personas que padecen la enfermedad. Objetivo: Evaluar la calidad de vida de personas con esclerosis múltiple y analizar la asociación con variables sociodemográficas clínicas y funcionales. Materiales y Métodos: Estudio observacional, transversal, descriptivo-correlacional y cuantitativo que utilizó una muestra no probabilística por conveniencia, compuesta por 70 pacientes con esclerosis múltiple, registrados en la Asociación de Esclerosis Múltiple de la Región Central de Portugal. El protocolo de recolección de datos contuvo preguntas sociodemográficas y clínicas, la Escala de Apgar familiar y el Índice de Barthel. En el procesamiento de los datos se utilizó estadística descriptiva e inferencial y la recolección se realizó entre abril y julio de 2021. Resultados: La mayoría de los participantes presentan una calidad de vida general moderada (M=51,78 ± 24,09), con puntuaciones más altas en las relaciones sociales y dominios ambientales y menores en el dominio físico. Una mejor calidad de vida se asoció con una edad inferior a 45 años, mayor nivel educativo, familias funcionales y mayor independencia funcional en las actividades de la vida diaria. Discusión: Las variables con asociación más robusta son las que influyen en el dominio físico y en el dominio social, que explican, en total, el 59,00% y el 53,00% de su variabilidad. Conclusiones: Estos resultados indican que las personas con esclerosis múltiple tienen una calidad de vida comprometida, fortaleciendo la necesidad de implementar nuevas estrategias de diagnóstico precoz e intervenciones preventivas efectivas, potenciando una mejor calidad de vida, en todos los ámbitos que la constituyen.
Como citar este artículo: Martins Rosa, Gomes Sara, Vicente Patrícia, Carvalho Nélia, Batista Susana. A qualidade de vida de pessoas com esclerose múltipla em Portugal. Revista Cuidarte. 2024;15(2):e2841. https://doi.org/10.15649/cuidarte.2841
Highlights O interesse pela qualidade de vida das pessoas com Esclerose Múltipla em Portugal é relativamente recente e o impacto da doença tem sido limitado à avaliação da incapacidade causada.
A esclerose múltipla é considerada a causa não traumática mais frequente de incapacidade no adulto jovem, entre os 20 e os 40 anos, com maior incidência nas mulheres.
As variáveis com maior peso preditivo são as que influenciam o domínio físico e o domínio social explicando no seu total, 59,00% e 53,00% respetivamente da variabilidade.
Conhecer a qualidade de vida e variáveis associadas, na pessoa com esclerose múltipla permite estabelecer programas específicos e eficazes de cuidados de enfermagem na promoção do bem-estar do paciente.
Introdução: A esclerose múltipla afeta de forma bastante significativa a qualidade de vida das pessoas portadoras da doença. Objetivo: Aavaliar a qualidade de vida da pessoa com esclerose múltipla e analisar a associação com variáveis sociodemográficas clínicas e funcionais. Materiais e Métodos: Estudo observacional, transversal, descritivo-correlacional e de cariz quantitativo que utilizou uma amostra do tipo não probabilístico por conveniência, constituída por 70 doentes com esclerose múltipla, inscritas na Associação de Esclerose Múltipla da Região Centro de Portugal. O protocolo de recolha de dados continha questões sociodemográficas, clinicas, a Escala de Apgar familiar e o Índice de Barthel. Foi utilizada estatística descritiva e inferencial no tratamento de dados e a colheita foi efetuada entre abril e julho de 2021. Resultados: A maioria dos participantes apresenta qualidade de vida global moderada (M=51,78 ± 24,09), com scores mais elevados nos domínios relações sociais e ambiente e mais baixos no domínio físico. A melhor qualidade de vida estava associada, a idade inferior a 45anos, habilitações literárias superiores, famílias funcionais e maior independência funcional nas atividades de vida diária. Discussão: As variáveis com associação mais robusta são as que influenciam o domínio físico e o domínio social que explicam, no seu total, 59,00% e 53,00% da sua variabilidade. Conclusões: Estes resultados indicam que as pessoas com esclerose múltipla apresentam uma qualidade de vida comprometida, fortalecendo a necessidade de implementar novas estratégias de diagnóstico precoce e intervenções preventivas eficazes, potenciadoras de melhor qualidade de vida, em todos os domínios que a constituem.
Como citar este artigo: Martins Rosa, Gomes Sara, Vicente Patrícia, Carvalho Nélia, Batista Susana. A qualidade de vida de pessoas com esclerose múltipla em Portugal. Revista Cuidarte. 2024;15(2):e2841. https://doi.org/10.15649/cuidarte.2841
Highlights The interest in the quality of life of people suffering from multiple sclerosis in Portugal is relatively recent, and the impact of this condition has been confined to the assessment of the disability it causes among patients.
Multiple sclerosis is considered the most frequent non-traumatic cause of disability among young adults aged between 20 and 40, and evidence shows that the highest incidence is observed among women.
The variables with the highest predictive weight are those that have a negative impact on the physical domain and the social domain, both explaining 59.00% and 53.00% of the variability, respectively.
Understanding the quality of life of people with multiple sclerosis and its associated variables enables the implementation of specific and effective nursing care programmes designed to promote patient well-being.
Introduction: Multiple sclerosis significantly affects the quality of life of those suffering from this specific condition. Objective: To assess the quality of life of people with multiple sclerosis and analyse the correlation between the disease and its associated effects and different sociodemographic, clinical, and functional variables. Materials and Methods: An observational, cross-sectional, descriptive-correlational and quantitative study conducted using a non-probabilistic convenience sample composed of 70 patients suffering from multiple sclerosis registered with the Multiple Sclerosis Association of the Central Region of Portugal. The data collection protocol included sociodemographic and clinical questions, the Family Apgar Scale, and the Barthel Index. Descriptive and inferential statistics were used to process the data. Data collection took place between April and July 2021. Results: The majority of participants reported a moderate overall quality of life (M=51,78 ± 24,09). Higher scores were observed in the social relationships and environmental health domains, while lower scores were recorded for the physical domain. Better quality of life was found to be positively associated with being under 45 years old, having higher educational qualifications, living in functional families, and experiencing greater functional independence in activities of daily living. Discussion: The variables with the strongest association were those capable of influencing the physical and social domains. Those variables explained 59.00% and 53.00% of the variability. Conclusions: These results indicate that people with multiple sclerosis have a compromised quality of life, highlighting the need for new strategies focusing on early diagnosis and effective preventive interventions meant to improve quality of life across all its domains.
How to cite this article: Martins Rosa, Gomes Sara, Vicente Patrícia, Carvalho Nélia, Batista Susana. The quality of life of people with multiple sclerosis in Portugal. Revista Cuidarte. 2024;15(2):e2841. https://doi.org/10.15649/cuidarte.2841