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Góes, Giovanni Teixeira dos Santos
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Morato, Márcio Pereira
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BACKGROUND: Wheelchair rugby is a Paralympic sport with recent history and has become an emerging field of study for all areas of physical education. When verifying the research in the area of game analysis, it is noted that, for the most part, offensive and defensive variables are observed, but with the aim of assessing the performance of the functional classes and proposing changes in the classification system of the modality.OBJECTIVE: The study aims to determine the self-organization of the game in wheelchair rugby.METHODS: The sample consisted of 4,679 actions from the Paralympic Games (2016 and 2020), analyzed based on the development of an observation protocol (κ≥0.8). In order to describe the actions developed, the occurrence of the events was accounted for and the chi-square test was applied. The performance of the functional classes was measured with the application of the Kruskal Wallis H test. To compare the performance of the functional classes of the top and bottom teams, the factors that influence the final result of the match and the Paralympic Games, the Mann Whitney U test was applied. The characterization of the block actions was done with the application of repeated measures ANOVA, in addition to the use of the Student’s t-test to compare the actions with and without block.RESULTS: The game is governed by actions that result in a point and the high functional classes (3.0-3.5) have greater participation in the offensive and defensive phases. The performance of functional class 1.5 was superior to that of functional class 3.0 in the lower teams. The performance of the functional class 3.0 is decisive to explain the success of the teams in the competition. Defensive blocking actions are important to regain possession of the ball without conceding points.CONCLUSION: Rugby is governed by actions that result in points, and these are mostly performed by the upper functional classes (3.0 and 3.5). It was observed that the 1.5 functional class, especially in the lower teams, has a good performance index.
INTRODUÇÃO: O rugby em cadeira de rodas é um esporte paralímpico de história recente e passou a ser um campo de estudo emergente para todas as áreas da educação física. Ao verificar as pesquisas na área da análise de jogo, nota-se que, em sua maioria, são observadas variáveis ofensivas e defensivas, mas com o intuito de aferir o desempenho das classes funcionais e propor mudanças no sistema de classificação da modalidade.OBJETIVO: O estudo visa determinar a auto-organização do jogo no rugby em cadeira de rodas. MÉTODOS: A amostra foi composta por 4.679 ações dos Jogos Paralímpicos (2016 e 2020), analisadas a partir do desenvolvimento de um protocolo de observação (κ≥0,8). Para descrever as ações desenvolvidas foi realizada a contabilização da ocorrência dos eventos e aplicação do teste qui-quadrado. A performance das classes funcionais foi aferida com a aplicação do Kruskal Wallis H test. Para comparar o desempenho das classes funcionais das equipes superiores e inferiores, os fatores que influenciam no resultado final da partida e os Jogos Paralímpicos foi aplicado o Mann Whitney U test. A caracterização das ações de bloqueio foi feita com a aplicação do ANOVA de medidas repetidas, além da utilização do Test t student para comparar as ações com e sem bloqueio.RESULTADOS: O jogo é regido por ações que resultam em ponto e as classes funcionais altas (3.0-3.5) possuem maior participação nas fases ofensiva e defensiva. O desempenho da classe funcional 1.5 foi superior ao da classe funcional 3.0 nas equipes inferiores. A performance da classe funcional 3.0 é determinante para explicar o sucesso das equipes na competição. As ações de bloqueio defensivo são importantes para recuperar a posse da bola sem sofrer pontos. CONCLUSÃO: O rugby é regido por ações que resultam em ponto, sendo que estas são realizadas majoritariamente pelas classes funcionais altas (3.0 e 3.5). Foi observado que a classe funcional 1.5, principalmente nas equipes inferiores, detém um bom índice de desempenho.
