Introduction: Food allergy is characterized as an abnormal immunological response to a food protein, causing clinical reactions to be triggered each time after ingestion of a food, regardless of the quantity consumed. Clinical manifesations usually appear in the first year of life, decreasing after the third, therefore, as it is the basis of nutritional treatment, the exclusion of food is fundamental, however, in thelong term it can trigger problems in the children’s nutritionalstatus.
Objective: Analyze the clinical-nutritional profile of children with food allergies treated on an outpatient basis.
Method: This is a descriptive cross-sectional study, carriedout at the Food Allergy outpatient clinic of the Hospital dasClínicas de Pernambuco. Children of both sexes participated in the study, who are part of the food allergy outpatient careprotocols, excluding children diagnosed with inflammatory bowel diseases, autoimmune diseases and celiac disease.Data were collected from information in medical records and interviews with the person responsible using a semi-struc-tured form to record clinical, sociodemographic, anthropo-metric and nutritional data.
Results: Forty-nine predominantly male children born bycesarean section (77.6%) were evaluated. Regarding aspectsrelated to allergy, the majority of children had one of their parents with a history of allergy (81.6%) and the most common allergic food was cow’s milk (59.2%). All of them used breast milk, with 51% having exclusive breastfeeding for lessthan six months and 85.7% using infant formula, with 71.4%having this introduction before six months.
Conclusion: It was observed that children with food allergies had a higher prevalence of allergies to cow’s milk andeggs, the majority were born by cesarean section, had parents with a history of allergies and the early introduction ofinfant formulas
Introdução: A alergia alimentar é caracterizada como resposta imunológica anormal a uma proteína alimentar, fazendocom que sejam desencadeadas reações clínicas cada vez apósingestão de um alimento, independentemente da quantidade consumida. As manifestações clínicas costumam aparecer noprimeiro ano de vida, decaindo após o terceiro, dessa forma,por ser a base do tratamento nutricional, a exclusão do ali-mento é fundamental, entretanto, a longo prazo pode desen-cadear problemas no estado nutricional das crianças.
Objetivo: Analisar o perfil clínico-nutricional de crianças com alergia alimentar atendidas ambulatorialmente. Método: Tratase de um estudo descritivo do tipo trans-versal, realizado no ambulatório de Alergia Alimentar do Hospital das Clínicas de Pernambuco. Participaram do estudo crianças de ambos os sexos, que fazem parte dos protocolosde atendimento do ambulatório de Alergia Alimentar, excluindo crianças com diagnóstico de doenças inflamatórias intestinais, doenças autoimunes e doença celíaca. Os dados foram coletados a partir de informações dos prontuários e de entrevista com o responsável com auxílio um formulário se miestruturado para registrar dados clínicos, sociodemográficos, antropométricos e nutricionais.
Resultados: Foram avaliadas quarenta e nove crianças depredominância do sexo masculino e nascidos de parto cesá-reo (77,6%). Quanto aos aspectos relacionados à alergia, amaioria das crianças apresentavam um dos pais com antecedentes de alergia (81,6%) e o alimento alérgico mais presente foi o leite de vaca (59,2%). Todas fizeram uso de leite materno, tendo 51% apresentado tempo de aleitamento materno exclusivo inferior a seis meses e 85,7% fizeram o usode fórmula infantil, tendo 71,4% feito essa introdução antesdos seis meses.
Conclusão: Observou-se que crianças com alergia alimentar apresentaram maior prevalência de alergia a leite de vacae ovo, a maioria nasceu de parto cesáreo, exibiram pais comantecedentes de alergia e a introdução precoce de fórmulas infantis.