Brasil
Introduction: Pregnancy is a period of physical and physiological changes that progresses without complications when free from factors that can compromise maternal and fetal health. Diabetes mellitus, high blood pressure, obesity and inadequate weight gain are the most common causes of gestational risk, and these can be strongly associated with the nutritional status, eating habits and behavior of the preg- nant woman.
Objective: To describe and associate eating behavior with the nutritional status of high-risk pregnant women admitted to a reference center in the Northeast. Materials and methods: This is a cross-sectional study carried out with patients admitted to high-risk wards at the Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira – IMIP (Recife-PE), anthropometric data and data related to eating behavior were collected (TEMS instrument).
Results: Around 56,4% of pregnant women had a prepregnancy BMI classified as overweight or obese, with only 16% classified as underweight. The evaluation of the evolution of weight gain demonstrated that 66.4% had insufficient weight gain, while 12,8% had high gestational weight gain.
Discussion: When analyzing eating behavior through the TEMS instrument, the relationship of giving a good image when eating had a significant value (p < 0,05) as well as considerations of choosing healthy foods and related to obtaining energy are directly associated with the current BMI, therefore, note- It is clear that emotional, social, physiological and economic factors influence the choice of food.
Conclusion: The high prevalence of overweight and obesity found in this population demonstrates the influence of eating behavior on nutritional status. Reinforcing the importance of preventive measures to identify risk factors and obtain adequate nutritional monitoring during pregnancy with the aim of reducing damage to health and promoting autonomy to make more appropriate and healthy food choices.
Introdução: A gestação é um período de mudanças físicas e fisiológicas que evolui sem complicações quando isenta de fatores que podem acarretar no comprometimento da saúde materna e fetal. O diabetes mellitus, hipertensão arterial, obesidade, ganho de peso inadequado são as mais frequentes causadoras do risco gestacional, podendo estas ser fortemente associadas com o estado nutricional, hábito e comportamento alimentar da gestante.
Objetivo: Descrever e associar o comportamento alimentar com o estado nutricional de gestantes de alto risco internadas em um centro de referência no Nordeste.
Materiais e métodos: Trata-se de um estudo do tipo transversal realizado com pacientes internadas nas enfermarias de alto risco do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira – IMIP (Recife- PE), foram coletados dados antropométricos, dados relacionados ao comportamento alimentar (instrumento TEMS).
Resultados: Cerca de 56,4% das gestantes tinham IMC pré-gestacional classificados em sobrepeso ou obesidade, sendo apenas 16% classificadas como baixo peso. A avaliação da evolução do ganho ponderal demonstrou que 66,4% apresentaram um ganho de peso insuficiente, enquanto 12,8% tiveram um ganho de peso gestacional elevado.
Discussão: Ao analisar o comportamento alimentar através do instrumento TEMS, a relação de passar uma boa imagem ao se alimentar teve valor significativo (p < 0,05) bem como considerações de escolher alimentos saudáveis e relacionados a obter energia estão diretamente associados com o IMC atual, assim sendo, nota-se que fatores emocionais, sociais, fisiológicos, econômicos influenciam na escolha dos alimentos.
Conclusão: A elevada prevalência do excesso de peso e obesidade encontrada nessa população demonstra a influência do comportamento alimentar no estado nutricional. Reforçando a importância de medidas preventivas para identificar fatores de risco e obter um acompanhamento nutricional adequado durante a gestação com o intuito de reduzir danos à saúde e promover autonomia para escolhas alimentares mais adequadas e saudáveis.