Santiago, Chile
Temuco, Chile
Introducción: En la última década, la política pública de salud presenta una efectiva transformación e innovación. La acción de legitimar la protección del ejercicio de los derechos de la infancia transita desde los riesgos y problemas imperantes, hasta la visualización de sus potencialidades y anhelos.
Objetivo: Develar el cuidado en el marco en derechos de la infancia desde la política pública de salud.
Métodos: Investigación cualitativa según Charmaz. Se abordó la perspectiva de 12 trabajadores de enfermería adheridos a la salud comunitaria a través de una entrevista semiestructurada. El análisis de los datos fue simultáneo, identificando las categorías fundamentales y la categoría central. La investigación cumplió con los criterios éticos de Ezekiel Emanuel; fue aprobada por el comité ético científico.
Resultados: Surgen las categorías: 1) negativa socialización con la construcción de identidad de género; 2) brecha entre derechos de la infancia y el rol del personal de enfermería.
Discusión: Estudios muestran que la enfermería ejecuta el manejo del rol en el análisis de las realidades familiares en derechos, pero frente a disparidades sanitarias se devela la influencia de sus puntos de vista sociales, sesgos y prejuicios, que pueden reflejarse en su comportamiento e influir en la forma en que los pacientes utilizan los servicios.
Conclusiones: Las acciones del cuidado de enfermería dirigidas a la niñez coexisten con un déficit de herramientas para el manejo del derecho infantil. Por su parte, la política pública de salud se desarrolla desde los programas con una mirada biologicista, asistencialista, racionalista, entendiendo el cuidar desde el enfoque biomédico.
Introduction: During the last decade, the public health policies have experienced diverse effective transformations and innovations. Now, the Lawful protection of children's rights has a broader scope and can go from considering their prevailing problems and risks to visualizing their potential and desires.
Objective: To explore nursing care within the children's rights frame from a public health perspective.
Methods: This is a qualitative research study that follows the guidelines of Charmaz. The perceptions of 12 community health nursing workers were analyzed through semi-structured interviews. The central and fundamental categories were simultaneously analyzed. The research study met Ezekiel Emanuel’s ethics criteria and was approved by the scientific ethics committee.
Results: Two main categories arose: 1) the negative socialization towards the construction of gender identity; and 2) the gap between the children's rights and the role of the nursing personnel.
Discussion: Diverse studies show that nurses shape their roles in the context of family rights; however, while dealing with health disparities, they are further driven by their social points of view, their biases, and their prejudices, and these behaviors can have an influence on the way patients utilize health services.
Conclusions: Children's healthcare that nurses provide is not always based on tools to handle the children's rights. Moreover, there are still some public health policies that rely on biology, assistance, and reason-focused programs which consider care only from a biomedical perspective.
Introdução: Na última década, ases políticas públicas de saúde apresentaram uma efetiva transformação e inovação. A ação de legitimar a proteção do exercício dos direitos da criança passa pelos riscos e problemas predominantes, até a visualização de suas potencialidades e desejos.
Objetivo: Revelar o cuidado no marco dos direitos da criança a partir da política pública de saúde.
Métodos: Pesquisa qualitativa segundo Charmaz. A perspectiva de 12 trabalhadores de enfermagem vinculados à saúde comunitária foi abordada por meio de entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi simultânea, identificando as categorias fundamentais e a categoria central. A pesquisa obedeceu aos critérios éticos de Ezekiel Emanuel; foi aprovado pelo comitê de ética científica.
Resultados: Emergiram as categorias: 1) socialização negativa com a construção da identidade de gênero; 2) lacuna entre os direitos da criança e o papel da equipe de enfermagem.
Discussão: Estudos mostram que a enfermagem desempenha papel gerencial na análise das realidades familiares em direitos, mas diante das disparidades de saúde, revela-se a influência de seus pontos de vista sociais, rumos e preconceitos, o que pode se refletir em seu comportamento e influência na forma como os pacientes utilizam os serviços.
Conclusões: As ações de cuidado de enfermagem voltadas à criança convivem com a falta de instrumentos para a gestão dos direitos da criança. Por sua vez, a política pública de saúde é desenvolvida a partir dos programas com uma perspectiva biologística, assistencialista, racionalista, compreendendo o cuidado a partir de uma abordagem biomédica.