Luciene Miranda de Andrade, Maria Alzete de Lima, Carlos Helano Cosmo da Silva, Joselany Áfio Caetano
Estudo retrospectivo, quantitativo, desenvolvido numa instituição pública, referência em atendimento de emergência às vítimas de trauma. Objetivou-se abordar características epidemiológicas das vítimas de acidentes de motocicleta, com enfoque nas medidas de segurança utilizadas pelos seus condutores. A amostra constou de 306 vítimas em trauma, situadas na cidade de Fortaleza-CE, em 2005. Os resultados mostraram que 301 são do sexo masculino, 138 encontravam-se na faixa etária de 18 a 29 anos e 193 eram procedentes do interior. Quase metade dos acidentes (154), ocorreram aos sábados e domingos, predominantemente no horário entre 12 e 24 horas. A colisão foi o evento mais frequente, 211 casos, 127 eram politraumatizados. Destes, 158 não possuíam carteira de habilitação, 160 não usavam capacete e 186 não haviam ingerido bebida alcoólica. Estes resultados alertam sobre a importância de se intensificar campanhas educativas sobre acidentes de trânsito, abrangendo não apenas as capitais, mas, principalmente, o interior do Estado.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.2009000400006