Estudo retrospectivo, quantitativo, desenvolvido numa instituição pública, referência em atendimento de emergência às vítimas de trauma. Objetivou-se abordar características epidemiológicas das vítimas de acidentes de motocicleta, com enfoque nas medidas de segurança utilizadas pelos seus condutores. A amostra constou de 306 vítimas em trauma, situadas na cidade de Fortaleza-CE, em 2005. Os resultados mostraram que 301 são do sexo masculino, 138 encontravam-se na faixa etária de 18 a 29 anos e 193 eram procedentes do interior. Quase metade dos acidentes (154), ocorreram aos sábados e domingos, predominantemente no horário entre 12 e 24 horas. A colisão foi o evento mais frequente, 211 casos, 127 eram politraumatizados. Destes, 158 não possuíam carteira de habilitação, 160 não usavam capacete e 186 não haviam ingerido bebida alcoólica. Estes resultados alertam sobre a importância de se intensificar campanhas educativas sobre acidentes de trânsito, abrangendo não apenas as capitais, mas, principalmente, o interior do Estado.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.2009000400006