Introduction: Muscle strength has been considered a good predictor of risk for cardiovascular diseases. Objective: To evaluate the association between relative muscular strength and cardiometabolic risk factors in hypertensive patients. Methods: A cross-sectional study was carried out with 115 hypertensive patients attended at a university hospital. Anthropometric and biochemical variables (fasting glycemia, total cholesterol and fractions and triglycerides) were collected. The Waist / height ratio and body mass index were calculated. Relative muscle strength was assessed from the palmar grip strength, measured by the dynamometer, and divided by body weight. Pearson’s correlation was used and the linear regression model to estimate the relationship between risk variables and relative muscle strength. A significance level of 5% and a 95% confidence interval were adopted. Results: The majority of the population (82.6%) were female, 64.3% were adults, 56.5% were sedentary and 93.0% were overweight. Significant inverse correlations were observed between relative muscle strength with waist / height ratio and body mass index (p=0.000). The regression model showed that the increase in waist / height ratio contributed significantly to the reduction of relative muscle strength (p = 0.023), as well as being female (p = 0.000). Conclusion: The present study identified an association between relative muscle strength and cardiometabolic risk variables.
Introdução: A força muscular tem sido considerada bom preditor de risco para doenças cardiovasculares. Objetivo: Avaliar a associação entre força muscular relativa com fatores de risco cardiometabólicos em pacientes hipertensos. Métodos: Estudo transversal realizado com 115 pacientes hipertensos atendidos em um hospital universitário. Foram coletadas variáveis antropométricas e bioquímicas (glicemia de jejum, colesterol total e frações e triglicerídeos). Foram calculados os indicadores razão cintura/altura e Índice de massa corporal. A força muscular relativa foi avaliada a partir da força de preensão palmar, medida pelo dinamômetro, e dividida pelo peso corporal. A correlação de Pearson e o modelo de regressão linear foram utilizados para estimar a relação entre as variáveis de risco e a força muscular relativa. Foram adotados um nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95%. Resultados: A maioria da população (82,6%) foi do sexo feminino, 64,3% adultos, 56,5% sedentários e 93,0% com excesso de peso. Foram observadas correlações inversas significantes entre a força muscular relativa com a razão cintura/ altura e Índice de massa corporal (p=0,000). O modelo de regressão mostrou que o aumento na razão cintura/altura contribuiu significativamente para a redução da força de preensão palmar relativa (p=0,023), assim como ser do sexo feminino (p=0,000). Conclusão: O presente estudo identificou associação entre a força de preensão palmar relativa e variáveis de risco cardiometabólico.