Brasil
Introduction: Obesity, characterized by an imbalance in energy metabolism as a consequence of dietary patterns nutrient loading, triggers subclinical inflammation through the secretion of inflammatory mediators such as IL-2, IL-4, IL-13, IL-15 and IFN-γ which promote oxidative stress and metabolic changes that possibly modulate energy metabolism and its components. Thus, the adoption of healthier eating patterns, with the inclusion of fruits rich in flavonoids, which have antioxidant and anti-inflammatory, have a direct and beneficial effect on the modulation of energy metabolism, modulating the inflammatory mediators synthesis that alter anthropometric, biochemical and body composition, consequently, preventing obesity. Objectives: This article aims to present and discuss intervention studies with fruits rich in flavonoids that contributed to the regulation of anthropometric, body composition, biochemical and inflammatory mediators modulating the energy metabolism. Methods: Consists of systematic review in which we carried out a summarization of clinical trials consisting in the consumption of fruits rich in flavonoids (“berries”) in relation to its potential anti-inflammatory effect and their effects on inflammatory mediators and energy metabolism. Clinical investigations have been identified in the database PubMed, Lilacs and Scielo. Results: Of the found studies, most had direct effect of intervention with fruits rich in flavonoids and reduction of inflammatory mediators. Furthermore, it was observed that the fruit intervention modulated biochemical, anthropometric and body composition parameters. Conclusion: A direct association between secretion of inflammatory biomarkers and changes in energy metabolism is well elucidated in the literature. Just as there are indications that the inclusion of fruits rich in flavonoids, besides improve eating patterns and body composition, reduces the secretion of these biomarkers and consequently, modulates energy metabolism and prevents obesity.
Introdução: A obesidade, caracterizada pelo desequilí- brio do metabolismo energético, consequência de padrões alimentares com sobrecarga de nutrientes, desencadeia inflamação subclínica, por meio da secreção de mediadores inflamatórios como: IL-2, IL-4, IL-13, IL-15 e IFN-γ e estresse oxidativo que promovem alterações metabólicas que possivelmente modulam o metabolismo energético e seus componentes. Assim, a adoção de padrões alimentares saudáveis, com a inserção de frutas ricas em flavonoides, que possuem ação antioxidante e anti-inflamatória, tem efeito direto e benéfico na modulação do metabolismo energético, por meio da modulação da síntese de mediadores inflamatórios, que alteram parâmetros antropométricos, de composição corporal e bioquímicos e, assim, previnem a obesidade. Objetivos: Esse artigo tem por objetivo apresentar e discutir estudos de intervenção com frutas ricas em flavonoides que contribuíram para a modulação de mediadores antropométricos, de composição corporal, bioquímicos e inflamató- rios que modularam o metabolismo energético. Métodos: Consiste em revisão sistemática no qual realizou-se uma sumarização de ensaios clínicos que consistiam no consumo de frutas ricas em flavonoides (“berries”) em relação ao seu potencial efeito anti-inflamatório e seus efeitos sobre mediadores inflamatórios e do metabolismo energé- tico. As investigações clínicas foram identificadas na base dados do PubMed, Scielo e Lilacs. Resultados: Dos estudos encontrados, a maioria apresentou efeito direto da intervenção com frutas ricas em flavonoides e a redução de mediadores inflamatórios. Além disso, observou-se que a intervenção com frutas modulou parâmetros bioquímicos, antropométricos e de composição corporal. Conclusão: Associação direta entre secreção de biomarcadores inflamatórios e alterações no metabolismo energé- tico está bem elucidado na literatura. Assim como, há indica- ções de que a inserção de frutas ricas em flavonoides, além de melhorar o padrão alimentar e a composição corporal, reduz a secreção destes biomarcadores e, consequemente, modula o metabolismo energético, prevenindo a obesidade.