Cristiane Pavanello Rodrigues Silva, R. A. Lacerda, D. Paulin Lomas, K. Uchikawa Graziano, C. Akemi Shibuya
Las infecciones hospitalarias (IH) ocurren como un problema de salud pública mundial, siendo la Infección del Sitio Quirúrgico la tercera topografia más común, de 14% a 16% de todas las IH. Cuando un paciente muere por una causa asociada a la IH, 77% están relacionadas con la ISC; 93% de ellas con infecciones serias que invaden órganos o espacios accedidos durante un procedimiento quirúrgico. Directamente, las repercusiones de las ISC aparecen en los costos hospitalarios, pues aumentan la permanencia hospitalaria entre 7 a 10 días, amén de las readmisiones; pero, de manera indirecta, igualmente o más importante, están los costos indirectos que causan impactos emocionales desastrosos en los pacientes y en la familia. Los criterios más utilizados para diagnóstico de ISC son los Centers for Diseases Control (CDC); otros criterios desarrollados por especialistas ingleses como el National Prevalence Survey Study (NPS) también son utilizados. El objetivo de este estudio fue buscar una Enfermería Global Nº 7 Noviembre 2005 Página 2 respuesta, en la literatura, para la práctica del controlador de infección hospitalaria en lo que respecta a la existencia de un �patrón-oro� para el diagnóstico de ISC, con el fin de soportar los resultados obtenidos y las consecuentes acciones. Una revisión sistemática ha mostrado que comparándose las definiciones del CDC y NPS de 93 heridas operatorias, 24% han quedado sin diagnóstico al utilizarse criterios del CDC y 19% cuando se utilizaron criterios del NPS. La conclusión de este estudio es que no hay un �patrón-oro� para el diagnóstico de ISC, pues el juicio es subjetivo, y sujeto a variaciones de acuerdo con el observador. Es necesario que cada servicio de salud junto al grupo Comissão de Controle de Infeccção Hospitalar -CCIH (Comisión de Control de Infección Hospitalaria) asuma y reglamente, por medio de la mejor evidencia científica, cuáles son los mejores criterios para diagnóstico y notificación de ISC, cuál es el mejor método de trabajo para vigilancia después del alta, teniendo en cuenta la factibilidad y las necesidades locales
As infecções hospitalares (IH) surgem como um problema de saúde pública mundial sendo a Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC) a terceira topografia mais comum, de 14% a 16% de todas as IH. Quando um paciente morre por causa associada à IH, 77% estão relacionadas a ISC; 93% deles com infecções sérias que invadem órgãos ou espaços acessados durante o procedimento cirúrgico. Diretamente, as repercussões das ISC aparecem nos custos hospitalares pois aumentam a permanência hospitalar entre 7 a 10 dias, além das readmissões; mas de forma indireta e tão ou mais importante, estão os custos indiretos que provocam impactos emocionais desastrosos nos pacientes e familiares.
Os critérios mais utilizados para diagnóstico de ISC são os do Centers for Diseases Control (CDC), outros critérios desenvolvidos por especialistas ingleses como o National Prevalence Survey Study (NPS) também são utilizados. O objetivo deste estudo foi buscar resposta, na literatura, para a pratica do controlador de infecção hospitalar no que tange a existência de um padrão ouro para o diagnostico de ISC, a fim de respaldar os resultados obtidos e as conseqüentes ações. Uma revisão sistemática mostrou que se comparando as definições do CDC e NPS de 93 feridas operatórias, 24% ficaram sem diagnóstico quando usados critérios do CDC e 19% quando usados critérios do NPS. A conclusão deste estudo é que não há padrão ouro, no diagnóstico de ISC, pois o julgamento é subjetivo e sujeito a variações de acordo com o observador. É preciso que cada serviço de saúde, junto ao grupo da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) assuma e normatize, por meio da melhor evidência científica, quais os melhores critérios para diagnóstico e notificação de ISC, qual o melhor método de trabalho para vigilância no pós-alta; levando em conta a factibilidade e as necessidades locais.