Las infecciones hospitalarias (IH) ocurren como un problema de salud pública mundial, siendo la Infección del Sitio Quirúrgico la tercera topografia más común, de 14% a 16% de todas las IH. Cuando un paciente muere por una causa asociada a la IH, 77% están relacionadas con la ISC; 93% de ellas con infecciones serias que invaden órganos o espacios accedidos durante un procedimiento quirúrgico. Directamente, las repercusiones de las ISC aparecen en los costos hospitalarios, pues aumentan la permanencia hospitalaria entre 7 a 10 días, amén de las readmisiones; pero, de manera indirecta, igualmente o más importante, están los costos indirectos que causan impactos emocionales desastrosos en los pacientes y en la familia. Los criterios más utilizados para diagnóstico de ISC son los Centers for Diseases Control (CDC); otros criterios desarrollados por especialistas ingleses como el National Prevalence Survey Study (NPS) también son utilizados. El objetivo de este estudio fue buscar una Enfermería Global Nº 7 Noviembre 2005 Página 2 respuesta, en la literatura, para la práctica del controlador de infección hospitalaria en lo que respecta a la existencia de un �patrón-oro� para el diagnóstico de ISC, con el fin de soportar los resultados obtenidos y las consecuentes acciones. Una revisión sistemática ha mostrado que comparándose las definiciones del CDC y NPS de 93 heridas operatorias, 24% han quedado sin diagnóstico al utilizarse criterios del CDC y 19% cuando se utilizaron criterios del NPS. La conclusión de este estudio es que no hay un �patrón-oro� para el diagnóstico de ISC, pues el juicio es subjetivo, y sujeto a variaciones de acuerdo con el observador. Es necesario que cada servicio de salud junto al grupo Comissão de Controle de Infeccção Hospitalar -CCIH (Comisión de Control de Infección Hospitalaria) asuma y reglamente, por medio de la mejor evidencia científica, cuáles son los mejores criterios para diagnóstico y notificación de ISC, cuál es el mejor método de trabajo para vigilancia después del alta, teniendo en cuenta la factibilidad y las necesidades locales
As infecções hospitalares (IH) surgem como um problema de saúde pública mundial sendo a Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC) a terceira topografia mais comum, de 14% a 16% de todas as IH. Quando um paciente morre por causa associada à IH, 77% estão relacionadas a ISC; 93% deles com infecções sérias que invadem órgãos ou espaços acessados durante o procedimento cirúrgico. Diretamente, as repercussões das ISC aparecem nos custos hospitalares pois aumentam a permanência hospitalar entre 7 a 10 dias, além das readmissões; mas de forma indireta e tão ou mais importante, estão os custos indiretos que provocam impactos emocionais desastrosos nos pacientes e familiares.
Os critérios mais utilizados para diagnóstico de ISC são os do Centers for Diseases Control (CDC), outros critérios desenvolvidos por especialistas ingleses como o National Prevalence Survey Study (NPS) também são utilizados. O objetivo deste estudo foi buscar resposta, na literatura, para a pratica do controlador de infecção hospitalar no que tange a existência de um padrão ouro para o diagnostico de ISC, a fim de respaldar os resultados obtidos e as conseqüentes ações. Uma revisão sistemática mostrou que se comparando as definições do CDC e NPS de 93 feridas operatórias, 24% ficaram sem diagnóstico quando usados critérios do CDC e 19% quando usados critérios do NPS. A conclusão deste estudo é que não há padrão ouro, no diagnóstico de ISC, pois o julgamento é subjetivo e sujeito a variações de acordo com o observador. É preciso que cada serviço de saúde, junto ao grupo da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) assuma e normatize, por meio da melhor evidência científica, quais os melhores critérios para diagnóstico e notificação de ISC, qual o melhor método de trabalho para vigilância no pós-alta; levando em conta a factibilidade e as necessidades locais.