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Introducción: Uno de los grandes problemas de los cuidadores y profesionales de salud de los últimos tiempos ha sido la denominada fatiga por compasión y su asociación con el síndrome de burnout. Otro polo de la compasión se ha descrito en términos de satisfacción por compasión. Ambas propuestas pudieran ser problemáticas en ámbito del cuidado.
Metodología: Este es un artículo reflexivo analítico que a través de una aparente aporía trata de problematizar y proponer una síntesis teórica que permita denotar la compasión como una virtud en términos aristotélicos. Para ello, se recurren a etimologías, traducciones y principalmente a los referentes teóricos clásicos respecto a la fatiga por compasión, la satisfacción por compasión y por supuesto la ética aristotélica.
Conclusión: esta una apuesta teórica que deja abierta la discusión respecto a las dicotomías fatiga por compasión y satisfacción por compasión; apatía e hiperpatia; y propone repensar la compasión como virtud, un justo punto medio razonado, contextualizado en el marco del cuidado entre dos posibles excesos.
Introdução: Um dos principais problemas dos prestadores de cuidados e dos profissionais de saúde nos últimos tempos tem sido a chamada fadiga da compaixão e a sua associação com a síndrome de burnout. Outro pólo da compaixão tem sido descrito em termos de satisfação com a compaixão.
Ambas as propostas podem ser problemáticas no contexto da prestação de cuidados. Metodologia: Trata-se de um artigo de reflexão analítica que, através de uma aparente aporia, tenta problematizar e propor uma síntese teórica que nos permita denotar a compaixão como uma virtude em termos aristotélicos. Para isso, recorre a etimologias, traduções e, principalmente, aos referenciais teóricos clássicos sobre a fadiga da compaixão, a satisfação da compaixão e, claro, a ética aristotélica. Conclusão: trata-se de uma abordagem teórica que deixa em aberto a discussão em torno das dicotomias fadiga da compaixão e satisfação da compaixão;
apatia e hiperpatia; e propõe repensar a compaixão como uma virtude, um meio-termo fundamentado, contextualizado no quadro do cuidado entre dois possíveis excessos
Introduction: One of the major problems of caregivers and health professionals in recent times has been the so- called compassion fatigue and its association with burnout syndrome. Another pole of compassion has been described in terms of compassion satisfaction. Both propositions could be problematic in the care setting. Methodology: This is an analytical reflective article that through an apparent aporia tries to problematize and propose a theoretical synthesis that allows us to denote compassion as a virtue in Aristotelian terms. To do so, it resorts to etymologies, translations and mainly to the classical theoretical references regarding compassion fatigue, compassion satisfaction and, of course, Aristotelian ethics. Conclusion: this is a theoretical approach that leaves open the discussion regarding the dichotomies compassion fatigue and compassion satisfaction; apathy and hyperpatia; and proposes to rethink compassion as a virtue, a reasoned middle ground, contextualised in the framework of care between two possible excesses.
