Colombia
Objetivo: Describir las experiencias de mujeres en Bogotá-Colombia con la esterilización femenina (antes, durante y después de su implementación). Materiales y Métodos: Inves-tigación cualitativa descriptiva; la información fue recolectada por medio de entrevistas semiestructuradas, grabadas, transcritas y sometidas al análisis de contenido. Resultados: Participaron doce mujeres que tuvieron diferentes experiencias desde su acercamiento a la esterilización femenina hasta varios años después de su implementación. Estas experiencias fueron agrupadas según los momentos explorados: en el “antes”, las mujeres se acercaron al método por la necesidad de adoptar un buen anticonceptivo; para la toma de decisión in-fluyeron aspectos tanto personales como contextuales. Las entrevistadas accedieron al mé-todo sin la suficiente educación para tomar una verdadera decisión informada. En el “duran-te”, las experiencias difieren según el momento de realización del procedimiento (posparto o intervalo); se identificaron falencias en el proceso del diligenciamiento del consentimiento informado. En el “después”, las mujeres percibieron cambios en su salud, especialmente en el patrón menstrual, algunas quedaron en embarazo y otras reportaron arrepentimiento. Conclusión: Las experiencias de usuarias de la esterilización femenina demuestran la ne-cesidad de fortalecer: la asesoría en este anticonceptivo, basada en los derechos sexuales y reproductivos, y con la suficiente educación para que las mujeres tomen decisiones informa-das; y durante su implementación, la atención con enfoque en derechos, especialmente hacia las mujeres en fase de posparto. Después del procedimiento, se requiere que el sistema de salud realice seguimientos a las mujeres con esterilización, teniendo en cuenta los posibles efectos colaterales del anticonceptivo
Objetivo: descrever as experiências das mulheres em Bogotá-Colômbia com a esterilização feminina (nos momentos antes, durante e depois de sua implementação). Materiais e Mét-odos: Pesquisa descritiva qualitativa; as informações foram coletadas por meio de entrevis-tas semiestruturadas, gravadas, transcritas e submetidas à análise de conteúdo. Resultados: Participaram 12 mulheres que tiveram experiências diferentes desde sua abordagem à ester-ilização feminina até vários anos após sua implementação. Essas experiências foram agrupa-das de acordo com os momentos explorados: no "antes", as mulheres abordaram o método por causa da necessidade de adotar um bom contraceptivo; tanto os aspectos pessoais quanto os contextuais influenciaram sua tomada de decisão; as entrevistadas acessaram o método sem educação suficiente para tomar uma decisão verdadeiramente informada. No período "durante", as experiências diferiram de acordo com o momento do procedimento (pós-parto ou intervalo); foram identificadas deficiências no processo de preenchimento do formulário de consentimento informado. No "depois", as mulheres perceberam mudanças em sua saúde, especialmente no padrão menstrual, algumas engravidaram e outras relataram arrependimen-to. Conclusão: As experiências das usuárias de esterilização feminina demonstram a necessi-dade de fortalecer: o aconselhamento sobre esse contraceptivo, com base nos direitos sexuais e reprodutivos e com educação suficiente para que as mulheres tomem decisões informadas; e, durante sua implementação, o atendimento baseado em direitos, especialmente para as mulheres na fase pós-parto. Após o procedimento, o sistema de saúde deve fazer o acom-panhamento das mulheres esterilizadas, levando em conta os possíveis efeitos colaterais do contraceptivo
Objective: to describe the experiences of women in Bogota-Colombia with female steri-lization (before, during and after its implementation). Materials and Methods: Descrip-tive qualitative research; the information was collected through semi-structured inter-views, recorded, transcribed and subjected to content analysis. Results: Twelve women who had different experiences from their approach to female sterilization until several years after its implementation participated. These experiences were grouped according to the moments explored: In the "before", the women approached the method because of the need to adopt a good contraceptive; both personal and contextual aspects influenced their decision making; the interviewees accessed the method without sufficient education to make a truly informed decision. In the "during" period, the experiences differed according to the time of the procedure (postpartum or interval); shortcomings were identified in the process of filling out the informed consent form. In the "after", women perceived changes in their health, especially in the menstrual pattern, some became pregnant and others reported regret. Conclusion: The experiences of users of female sterilization demonstrate the need to strengthen: counseling on this contraceptive, based on sexual and reproductive rights, and with sufficient education for women to make informed decisions; and during its imple-mentation, care with a focus on rights, especially for women in the postpartum phase. After the procedure, the health system is required to follow up with women who have undergone sterilization, taking into account the possible side effects of the contraceptive.