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Este estudo teve como objetivo refletir sobre a formação e estruturação dos currículos dos cursos de Educação Física no Brasil, destacando a necessidade de uma abordagem que vá além da técnica e do esporte como fins exclusivos, considerando aspectos sociais, culturais e humanos. O trabalho aborda a crise na educação brasileira, caracterizada por desafios como a desvalorização dos professores, a baixa qualidade do ensino e a fragmentação do currículo. Destaca-se a necessidade de repensar a docência, aproximando-a de uma perspectiva crítica e transformadora. Discute-se a importância de um currículo que integre teoria e prática, além de enfatizar o desenvolvimento de competências investigativas, críticas e sociais nos futuros profissionais de Educação Física. O estudo também alerta para os problemas de uma formação tecnicista e propõe a inclusão de práticas pedagógicas comprometidas com a realidade social e cultural. A Educação Física no Brasil necessita de uma reformulação curricular que contemple a formação integral dos profissionais, promovendo uma educação voltada para a transformação social, o bem-estar e a qualidade de vida. O texto reforça a urgência de mudanças estruturais que alinhem o curso às demandas contemporâneas e incentivem a reflexão sobre a prática docente.
