Rúbia Marcela Rodrigues Moraes
, Sileyde Cristiane Bernardino Matos Povoas Jucá
, Deise Vacario de Quadros
, Ana Maria Müller de Magalhães
, Gilmar Jorge de Oliveira Júnior
, Welistânia Vieira Bispo Barbosa
, João Lucas Campos de Oliveira
Introducción: La frecuente aparición de eventos adversos durante el ingreso hospitalario exige medios proactivos de gestión de riesgos, incluida la verificación de rastreadores /disparadores. Objetivo: verificar los factores asociados a desencadenantes y eventos adversos en la hospitalización pediátrica, Material y Métodos: Investigación transversal basada en la metodología Institute for Healthcare Improvement (IHI), mediante la aplicación del Pediatric Trigger Tool (PTT) a una muestra (n= 194) de historias clínicas de pacientes pediátricos de un hospital del Centro-Oeste de Brasil. Se realizaron análisis estadísticos descriptivos, inferenciales y regresión de Poisson. Resultados: Más de la mitad (n=107; 55,15%) de los pacientes presentaron al menos un desencadenante al ingreso. Se identificaron 204 desencadenantes, con mayor incidencia de descenso de la hemoglobina /hematocrito (9,80%), descenso de la saturación de oxígeno (9,80%) y aumento de los marcadores de función renal (9,20%). Del total de desencadenantes, se confirmaron 64 (31,37%) eventos adversos, los cuales en su mayoría fueron clasificados como daños temporales que requirieron apoyo del paciente (65,62%). La duración de la estancia (p-valor=0,004) y la naturaleza de la hospitalización (p-valor<0,001) fueron variables asociadas con la aparición de desencadenantes. El carácter de la hospitalización y los ingresos de otras instituciones fueron predictores de la aparición de desencadenantes y eventos adversos. Discusión: El estudio encontró que el 31,37% de los desencadenantes resultan en daño al paciente, la detección temprana es esencial en la seguridad del paciente pediátrico, las hospitalizaciones prolongadas están vinculadas a infecciones y eventos adversos, los traslados de pacientes requieren medidas de seguridad rigurosas y efectivas. Conclusiones: Las hospitalizaciones prolongadas y los niños ingresados vía traslado merecen atención a los desencadenantes y/o eventos adversos.
Como citar este artículo: Moraes, Rúbia Marcela Rodrigues; Jucá, Sileyde Cristiane Bernardino Matos Povoas; de Quadros, Deise Vacario; de Magalhães, Ana María Müller; Júnior, Gilmar Jorge de Oliveira; Barbosa, Welistânia Vieira Bispo; de Oliveira, João Lucas Campos. Fatores Associados aos Triggers e Eventos Adversos em Pediatria. Revista Cuidarte. 2023;14(3):e3060. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.3060
Highlights:
Este estudo avaliou triggers e eventos adversos em pacientes pediátricos.
Mais de 50% dos pacientes apresentaram pelo menos um trigger.
Os triggers mais comuns incluíam queda na hemoglobina e saturação de oxigênio.
A gestão de riscos é crucial na segurança de pacientes pediátricos.
Introdução: A ocorrência frequente de eventos adversos durante a internação hospitalar demanda meios proativos de gerenciamento de riscos, incluindo a verificação de rastreadores /triggers. Objetivo: verificar os fatores associados aos triggers e eventos adversos na internação pediátrica. Material e Métodos: Pesquisa transversal embasada na metodologia do Institute for Healthcare Improvement (IHI), por meio da aplicação do Paediatric Trigger Tool (PTT) a uma amostra (n=194) de prontuários de pacientes pediátricos de um hospital do Centro-Oeste do Brasil. Foi realizada análise estatística descritiva, inferencial e regressão de Poisson. Resultados: Mais da metade (n=107; 55,15%) dos pacientes apresentou pelo menos um trigger na internação. Foram identificados 204 triggers/gatilhos, com maior ocorrência de queda de hemoglobina /hematócrito (9,80%), queda de saturação de oxigênio (9,80%) e aumento de marcadores de funções renais (9,20%). Do total de gatilhos, 64 (31,37%) eventos adversos foram confirmados, os quais foram classificados majoritariamente como dano temporário com necessidade de suporte ao paciente (65,62%). O tempo de internação (p-valor=0,004) e o caráter da internação (p-valor<0,001) foram variáveis associadas à ocorrência de triggers. Caráter de internação e admissões provenientes de outras instituições foram preditores na ocorrência de triggers e eventos adversos. Discussão: O estudo encontrou 31,37% dos triggers resultando em danos ao paciente, a detecção precoce é essencial na segurança do paciente pediátrico, internações prolongadas estão ligadas a infecções e eventos adversos, transferências de pacientes exigem medidas de segurança rigorosas e eficazes. Conclusões: internações prolongadas e crianças admitidas via transferência merecem atenção a triggers e/ou eventos adversos concretizados.
Como citar este artigo: Moraes, Rúbia Marcela Rodrigues; Jucá, Sileyde Cristiane Bernardino Matos Povoas; de Quadros, Deise Vacario; de Magalhães, Ana María Müller; Júnior, Gilmar Jorge de Oliveira; Barbosa, Welistânia Vieira Bispo; de Oliveira, João Lucas Campos. Fatores Associados aos Triggers e Eventos Adversos em Pediatria. Revista Cuidarte. 2023;14(3):e3060. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.3060
Highlights:
This study evaluated triggers and adverse events in pediatric patients.
More than 50% of patients had at least one trigger.
The most common triggers included drops in hemoglobin and oxygen saturation.
Risk management is crucial to the safety of pediatric patients.
Introduction: The frequent occurrence of adverse events during hospital admission demands proactive means of risk management, including checking trackers/triggers. Objective: to verify the factors associated with triggers and adverse events in pediatric hospitalization. Material and Methods: Cross-sectional research based on the Institute for Healthcare Improvement (IHI) methodology, through the application of the Pediatric Trigger Tool (PTT) to a sample (n= 194) from medical records of pediatric patients from a hospital in the Center-West of Brazil. Descriptive, inferential statistical analysis and Poisson regression were performed. Results: More than half (n=107; 55.15%) of patients had at least one trigger upon admission. 204 triggers were identified, with the highest occurrence of a drop in hemoglobin/hematocrit (9.80%), a drop in oxygen saturation (9.80%) and an increase in kidney function markers (9.20%). Of the total triggers, 64 (31.37%) adverse events were confirmed, which were mostly classified as temporary damage requiring patient support (65.62%). The length of stay (p-value=0.004) and the nature of the hospitalization (p-value<0.001) were variables associated with the occurrence of triggers. Character of hospitalization and admissions from other institutions were predictors of the occurrence of triggers and adverse events. Discussion: The study found 31.37% of triggers resulting in harm to the patient, early detection is essential in pediatric patient safety, prolonged hospitalizations are linked to infections and adverse events, patient transfers require rigorous and effective safety measures. Conclusions: Prolonged hospitalizations and children admitted via transfer deserve attention to triggers and/or adverse events.
How to cite this article: Moraes, Rúbia Marcela Rodrigues; Jucá, Sileyde Cristiane Bernardino Matos Povoas; de Quadros, Deise Vacario; de Magalhães, Ana María Müller; Júnior, Gilmar Jorge de Oliveira; Barbosa, Welistânia Vieira Bispo; de Oliveira, João Lucas Campos. Fatores Associados aos Triggers e Eventos Adversos em Pediatria. Revista Cuidarte. 2023;14(3):e3060. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.3060