Melba Haydee Hernández Ortiz, Alba Luz Robles Mendoza
Introducción: Las necesidades en salud exigen que la profesión de enfermería sea innovadora, competente y líder en todos los niveles de atención, incluso en el ejercicio libre de la profesión (ELP). Es indispensable una formación de calidad (actualización de los contenidos curriculares, docentes preparados, buenas prácticas escolares e intervenciones con enfoque de género).
Objetivo: Conocer la percepción de egresados de la licenciatura en enfermería sobre su formación universitaria y cómo esta influye en el ejercicio libre de la profesión.
Metodología: Estudio cualitativo-exploratorio. Se entrevistaron a seis profesionales que practicaban el ELP. La selección fue por muestreo de bola de nieve. Se empleó el método de codificación abierta para categorías y subcategorías; se realizó un análisis de género de los hallazgos.
Hallazgos: Del análisis surgió una categoría con tres subcategorías: 1. Ejercicio libre de la profesión en enfermería en el currículum cursado, 2. Debilidades en la formación universitaria y 3. Figura académica. Existe un déficit formativo para ejercer la profesión de manera independiente, aunado al reforzamiento de la práctica hospitalaria y posición dependiente del personal médico. Los roles de género estereotipados ante profesiones feminizadas decrementan la independencia laboral.
Discusión y Conclusiones: El poco abordaje de temas relacionados con el ELP durante el pregrado repercute en la elección de la práctica independiente, decisión reforzada por el profesorado que imparte las asignaturas de servicio y aprendizaje situado. Es importante fortalecer contenidos curriculares y de formación universitaria para el incremento del ejercicio independiente de la enfermería que conlleve nuevas representaciones sociales de la profesión.
Introduction: The nursing profession is required to demonstrate innovation, competence, and leadership at all levels of care, including the free practice of the profession (FPP), to meet the evolving health needs of the population. It is imperative that quality training be provided, including updates to the curriculum, well-prepared instructors, effective school practices, and interventions that take a gender-sensitive approach.
Objective: To ascertain the perceptions of nursing graduates regarding their university education and its impact on the independent practice of their profession.
Methodology: This study employs a qualitative exploratory approach. Six professionals currently engaged in FPP were interviewed. The selection was made using the snowball sampling method. The open coding method was employed to identify categories and subcategories, and a gender analysis was conducted to examine the findings.
Findings: The analysis yielded three subcategories. The first subcategory pertains to the free exercise of the nursing profession within the curriculum under examination. The second subcategory identifies shortcomings in university training. The third subcategory encompasses the role of the academic figure. The training provided is inadequate for the independent practice of the profession. This is coupled with the reinforcement of hospital practice and a position dependent on medical personnel. Furthermore, the prevalence of stereotyped gender roles in the context of feminized professions diminishes labor independence.
Discussion and Conclusions: The limited approach to issues related to the FPP during undergraduate studies has an impact on the choice of independent practice, a decision that is further reinforced by the faculty teaching the subjects of service and situated learning. It is of the utmost importance to strengthen the curricular content and university education to increase the independent practice of nursing, which will in turn lead to the emergence of new social representations of the profession.
Introdução: As necessidades de saúde exigem que a profissão de enfermagem seja inovadora, competente e líder em todos os níveis de cuidado, inclusive no livre exercício da profissão (LEP). É essencial uma formação de qualidade (atualização de conteúdos curriculares, professores preparados, boas práticas escolares e intervenções com enfoque de gênero).
Objetivo: Conhecer a percepção dos egressos da carreira de enfermagem sobre sua formação universitária e como ela influencia no livre exercício da profissão.
Metodologia: Estudo qualitativo-exploratório. Foram entrevistados seis profissionais que praticavam LEP. A seleção foi por amostragem tipo bola de neve. Foi utilizado o método de codificação aberta para categorias e subcategorias, e foi realizada uma análise de gênero dos resultados.
Resultados: Da análise emergiu uma categoria com três subcategorias: 1. Livre exercício da profissão de enfermagem no currículo cursado, 2. Deficiências na formação universitária, e 3. Figura acadêmica. Existe um défice de formação para o exercício da profissão de forma independente, aliado ao reforço da prática hospitalar e à posição de dependência do pessoal médico. Os papéis de gênero estereotipados nas profissões feminizadas diminuem a independência no trabalho.
Discussão e Conclusões: A falta de abordagem de temas relacionados ao LEP durante a carreira impacta na escolha da prática independente, decisão reforçada pelos docentes que ministram as disciplinas de serviço e de aprendizagem situada. É importante fortalecer os conteúdos curriculares e de formação universitária para aumentar a prática independente da enfermagem que inclua novas representações sociais da profissão.