Olga Lucía Cortés, Skarlet Marcell Vásquez Hernández
Objetivo. Este artículo presenta una revisión de la literatura con el objetivo de explorar y analizar la situación actual de las úlceras o lesiones por presión o úlceras por decúbito, aspectos fisiopatológicos, epidemiológicos, y factores de riesgo. Se evalúa además el progreso en la evidencia de la eficacia del reposicionamiento preventivo en la aparición de estas lesiones en pacientes vulnerables hospitalizados. Métodos. Se revisaron bases de datos de forma no sistemática, incluyendo The Cochrane Wounds Specialised Register; Medline, Scopus, PubMed, the Cochrane Central Register of Controlled Trials; MEDLINE (Ovid); EMBASE (Ovid), Web of Science, Scielo, y Lilacs. Los términos de búsqueda generales incluyeron [úlceras por presión o lesiones por presión o úlceras por decúbito] y [prevención o preventivo] y [reposicionamiento o posicionamiento o cambios de posición o cambio postural] y [paciente en riesgo o vulnerable] y [hospitalizado o UCI o cuidados intensivos]. Se incluyeron revisiones sistemáticas de la literatura, ensayos clínicos aleatorizados, estudios observacionales, estudios de costo-efectividad y cualitativos en idioma inglés o español. Resultados. Aunque globalmente la incidencia, prevalencia y años de incapacidad asociado a estas lesiones ha disminuido entre 1990 y 2019, el impacto en salud persiste de forma elevada. La evidencia encontrada sobre la eficacia del reposicionamiento en prevención de úlceras por presión y costos asociados en salud ha sido evaluada con certeza entre baja y muy baja, como resultado de la realización de investigaciones con serias limitaciones metodológicas que reportan resultados con alta imprecisión. Conclusión. Los hallazgos reportados presentan que estas lesiones persisten a nivel hospitalario y continúan siendo un problema social y de salud mundial con alto impacto en los presupuestos en salud. Así mismo se presenta la necesidad de desarrollar mayor investigación de calidad en estrategias preventivas como el reposicionamiento, que validen su eficacia, y justifiquen su utilización.
Objective. This article presents a literature review to explore and analyze the current situation of pressure ulcers or lesions or decubitus ulcers, pathophysiological, epidemiological aspects, and risk factors. The progress in evidence of the effectiveness of preventive repositioning in the appearance of these lesions in vulnerable hospitalized patients is also evaluated. Methods. Databases were reviewed in non-systematic manner, including the Cochrane Wounds Specialized Register; Medline, Scopus, PubMed, the Cochrane Central Register of Controlled Trials; MEDLINE (Ovid); EMBASE (Ovid), Web of Science, SciELO, and Lilacs. The general search terms included [pressure ulcers or pressure lesions or decubitus ulcers] and [prevention or preventive] and [repositioning or positioning or position changes or postural change] and [patient at risk or vulnerable] and [hospitalized or ICU or intensive care]. Systematic literature reviews, randomized clinical trials, observational studies, cost-effectiveness and qualitative studies in English or Spanish were included. Results. Although globally, the incidence, prevalence, and years of disability associated to these lesions has diminished between 1990 and 2019, the high impact on health persists. Evidence found on the effectiveness of repositioning in preventing pressure ulcers and health associated costs has been evaluated with certainty between low and very low, as a result of conducting research with serious methodological limitations that report results with high inaccuracy. Conclusion. The findings reported present that these lesions persist at hospital level and continue being a global social and health problem with high impact on health budgets. Likewise, there is a need to develop greater quality research on prevention strategies, such as repositioning, which validate their effectiveness, and justify their use.
Objetivo. Este artigo apresenta uma revisão da literatura com o objetivo de explorar e analisar a situação atual das úlceras por pressão ou úlceras de decúbito, os aspectos fisiopatológicos e epidemiológicos e os fatores de risco. Também avalia o progresso na evidência da eficácia do reposicionamento preventivo no desenvolvimento dessas lesões em pacientes hospitalizados vulneráveis. Métodos.Foram revisados bancos de dados não específicos do local, incluindo The Cochrane Wounds Specialised Register; Medline, Scopus, PubMed, Cochrane Central Register of Controlled Trials; MEDLINE (Ovid); EMBASE (Ovid), Web of Science, Scielo e Lilacs. Os termos gerais de pesquisa incluíram [úlceras de pressão ou lesões por pressão ou úlceras de pressão ou úlceras de decúbito] e [prevenção ou preventivo] e [reposicionamento ou posicionamento ou mudanças de posição ou mudança postural] e [paciente em risco ou vulnerável] e [hospitalizado ou UTI ou terapia intensiva]. Foram incluídas revisões sistemáticas da literatura, ensaios clínicos randomizados, estudos observacionais, estudos de custo-efetividade e qualitativos em inglês ou espanhol. Resultados. Embora, em geral, a incidência, a prevalência e os anos de incapacidade associados a essas lesões tenham diminuído entre 1990 e 2019, o impacto na saúde continua alto. As evidências encontradas sobre a eficácia do reposicionamento na prevenção de úlceras por pressão e os custos de saúde associados foram avaliadas com certeza baixa a muito baixa, como resultado de pesquisas com sérias limitações metodológicas que relataram resultados altamente imprecisos. Conclusão. Os resultados relatados mostram que essas lesões persistem em nível hospitalar e continuam a ser um problema social e de saúde global com alto impacto nos orçamentos de saúde. Também há necessidade de mais pesquisas de qualidade sobre estratégias preventivas, como o reposicionamento, para validar sua eficácia e justificar seu uso.