Colombia
Provincia de Talca, Chile
Objetivo. Realizar una medición de alcance nacional de la satisfacción de las enfermeras chilenas que trabajan en hospitales para establecer qué determinantes personales e institucionales están asociados a ella. Métodos. Estudio multicéntrico de corte transversal, realizado en 40 hospitales públicos y privados de alta complejidad en Chile. 1632 enfermeras clínicas de unidades médico-quirúrgicas diligenciaron una encuesta. Las variables de interés estudiadas fueron: satisfacción laboral, determinantes personales (sexo, edad y formación de postítulo), determinantes institucionales-organizacionales (dotaciones y ambiente laboral, medidos mediante el Practice Environment Scale of the Nursing Work Index) y determinantes institucionales estructurales. Para el análisis de los datos se aplicaron modelos de regresión logística jerárquica, con tres bloques de determinantes, con el diseño de modelos anidados. Resultados. El 21% de las enfermeras estaba muy satisfecha con su trabajo. Las oportunidades de formación y de crecimiento profesional son los aspectos específicos del trabajo con los que hay menor porcentaje de enfermeras satisfechas (10% y 11.2%, respectivamente). Entre los factores personales, el sexo masculino y la edad se asocian positivamente a la satisfacción (p<0.05). Entre los factores institucionales organizacionales, un ambiente laboral bueno se asoció a mayor satisfacción (p<0.001); el número de pacientes por enfermera se asoció marginalmente a la satisfacción (p<0.05). Los factores estructurales de los hospitales no se relacionaron a la satisfacción. Conclusión. Una baja proporción de enfermeras que trabaja en los hospitales de alta complejidad estudiados están satisfechas con su trabajo. Debe priorizarse la planificación de estrategias conducentes a mejorar la retención de las enfermeras, reducir el número de pacientes por enfermera y fomentar los buenos ambientes de trabajo en los hospitales.
Objetivo. Realizar uma medição nacional da satisfação dos enfermeiros chilenos que trabalham em hospitais e estabelecer quais determinantes pessoais e institucionais estão associados à satisfação. Métodos. Estudo transversal multicêntrico, realizado em 40 hospitais públicos e privados de alta complexidade no Chile. 1632 enfermeiros clínicos de unidades médico-cirúrgicas responderam à pesquisa. As variáveis de interesse estudadas foram: satisfação no trabalho, determinantes pessoais (sexo, idade e formação de pós-graduação), determinantes institucionais organizacionais (pessoal e ambiente de trabalho, mensurados por meio da Escala de Ambiente de Prática do Índice de Trabalho em Enfermagem) e determinantes institucionais estruturais. Para análise dos dados foram aplicados modelos de regressão logística hierárquica, com três blocos de determinantes, seguindo desenho de modelos aninhados. Resultados. 21% dos enfermeiros estavam muito satisfeitos com o seu trabalho. As oportunidades de formação e crescimento profissional são os aspectos específicos da função com os quais existe menor percentagem de enfermeiros satisfeitos (10% e 11.2%, respectivamente). Entre os fatores pessoais, o sexo masculino e a idade estão positivamente associados à satisfação (p<0.05). Dentre os fatores institucionais organizacionais, um bom ambiente de trabalho esteve associado à maior satisfação (p<0.001); O número de pacientes por enfermeiro esteve marginalmente associado à satisfação (p<0.05). Os fatores estruturais hospitalares não estiveram relacionados à satisfação. Conclusão. Uma baixa proporção de enfermeiros que atuam nos hospitais de alta complexidade estudados estão satisfeitos com seu trabalho. Deve ser dada prioridade ao planeamento de estratégias para melhorar a retenção de enfermeiros, reduzir o número de pacientes por enfermeiro e promover bons ambientes de trabalho nos hospitais.
Objective. To measure, at the national scope, the satisfaction of Chilean nurses working in hospitals, and establish personal and institutional determinants associated with satisfaction. Methods. Cross-sectional multicenter study, carried out in 40 public and private high-complexity hospitals in Chile. A self-administered survey was conducted with 1,632 clinical nurses from medical-surgical units. The variables of interest studied were: job satisfaction, personal determinants (sex, age, and postgraduate training), institutional organizational determinants (assignments and work environment, measured through the Practice Environment Scale of the Nursing Work Index), and institutional structural determinants. Data analysis applied hierarchical logistic regression models, with three blocks of determinants, following nested models design. Results. The study showed that 21% of the nurses is very satisfied with their job. Training opportunities and professional growth are specific work aspects with which there is a lower percentage of nurses satisfied (10% and 11.2%, respectively). Among the personal factors, male sex and age are associated positively with satisfaction (p<0.05). Among the institutional organizational factors, a good work environment was associated with greater satisfaction (p<0.001); the number of patients per nurse was associated marginally with satisfaction (p<0.05). The structural factors of hospitals were not associated with satisfaction. Conclusion. A low proportion of nurses working in the high-complexity hospitals studied are satisfied with their job. Planning of strategies must be prioritized, leading to improving the retention of nurses, reducing the number of patients per nurse, and promoting good work environments in hospitals.