Paraguay
Introducción: el concepto de "comedores emocionales" describe a individuos que no gestionan eficazmente sus emociones, lo que se refleja en los cambios en sus patrones alimentarios. Estos cambios no están necesariamente motivados por la necesidad fisiológica de saciedad, sino más bien como respuesta a estados emocionales, como la depresión. Objetivo: este estudio tuvo como objetivo determinar la relación entre la alimentación emocional y la depresión entre estudiantes de Medicina. Metodología: este estudio observacional descriptivo de prevalencia y asociación cruzada, temporalmente prospectivo, se realizó en estudiantes de Medicina de la Universidad Nacional de Asunción, Paraguay, entre abril y mayo de 2019. Se utilizó la Escala de Depresión de Hamilton para medir los síntomas depresivos y el Cuestionario de Comedor Emocional de Garaulet et al. para evaluar los patrones de alimentación emocional. El análisis se realizó con PSPP utilizando pruebas estadísticas, como chi cuadrado, odds ratio y correlación bilateral de Spearman. Resultados: se estudiaron 165 estudiantes de Medicina (edad media 18,9±1,754; 66,7 % eran mujeres). De los participantes, 52,7 % era de la ciudad de Asunción. Con respecto a la alimentación emocional, el 18,2 % de los encuestados informó un nivel de alimentación emocional. Se encontró que el 88,5 % de los participantes tenía algún nivel de depresión. Se encontró una asociación entre la depresión y el nivel de comedor emocional (OR, 4,6; 95% CI=1,237-17,103; p=0,014). También se observó una correlación positiva entre las puntuaciones obtenidas mediante la Escala de Depresión de Hamilton y el Cuestionario de Comedor Emocional de Garaulet et al. (rs=0,36; p<0,001). Conclusiones: este estudio demostró una asociación significativa entre la depresión y la alimentación emocional en estudiantes de Medicina, con mayores probabilidades de desarrollar estilos de comedor emocional entre los estudiantes deprimidos y una correlación positiva entre sus patrones de gravedad.
Introduction: The concept of "emotional eaters " describes individuals who do not effectively manage their emotions, which is reflected in the changes in their eating patterns. These changes are not necessarily motivated by the physiological need for satiety but rather as a response to emotional states, such as depression. Objective: This study aimed to determine the relationship between emotional eating and depression among medical students. Methodology: This descriptive observational study of prevalence and cross-association, temporally prospective, was conducted among medical students at the National University of Asuncion, Paraguay, between April and May 2019. The Hamilton Depression Scale was used to measure depressive symptoms, and the Emotional Eater Questionnaire by Garaulet et al. was used to assess emotional eating patterns. The analysis was performed with PSPP using statistical tests, such as chi-square, odds ratio, and Spearman's bilateral correlation. Results: A total of 165 medical students were studied (mean age 18.9±1.754; 66.7% were women). Of participants, 52.7% were from the city of Asunción. Regarding emotional eating, 18.2% of respondents reported an emotional eater level. It was found that 88.5% of the participants had some level of depression. An association was found between depression and emotional eating (OR, 4.6; 95%CI=1.237-17.103; p=0.014). A positive correlation was also observed between the scores obtained using the Hamilton Depression Scale and the Emotional Eater Questionnaire of Garaulet et al. (rs=0.36; p<0.001). Conclusions: This study demonstrated a significant association between depression and emotional eating in medical students, with higher chances of developing emotional eater styles among depressed students and a positive correlation between their severity patterns.
Introdução: O conceito de "comedores emocionais" descreve indivíduos que não gerem eficazmente as suas emoções, o que se reflecte em alterações nos seus padrões alimentares. Estas alterações não são necessariamente motivadas por uma necessidade fisiológica de saciedade, mas sim em resposta a estados emocionais, como a depressão. Objetivo: Este estudo teve como objetivo determinar a relação entre a alimentação emocional e a depressão em estudantes de medicina. Metodologia: este estudo observacional descritivo de prevalência e associação cruzada, temporalmente prospetivo, foi realizado em estudantes de medicina da Universidade Nacional de Assunção, Paraguai, entre abril e maio de 2019. A Escala de Depressão de Hamilton foi utilizada para medir os sintomas depressivos e o Questionário de Alimentação Emocional de Garaulet et al. para avaliar os padrões de alimentação emocional. A análise foi realizada com o PSPP usando testes estatísticos, como qui-quadrado, razão de chances e correlação bilateral de Spearman. Resultados: Foram estudados 165 estudantes de medicina (idade média 18,9±1,754; 66,7% eram do sexo feminino). Dos participantes, 52,7 % eram da cidade de Assunção. No que diz respeito à alimentação emocional, 18,2 % dos inquiridos relataram um nível de alimentação emocional. Verificou-se que 88,5 % dos participantes tinham algum nível de depressão. Foi encontrada uma associação entre a depressão e o nível de alimentação emocional (OR, 4,6; 95% CI=1,237-17,103; p=0,014). Foi também observada uma correlação positiva entre as pontuações obtidas através da Escala de Depressão de Hamilton e o Emotional Eating Questionnaire de Garaulet et al. (rs=0,36; p<0,001). Conclusões: Este estudo demonstrou uma associação significativa entre depressão e alimentação emocional em estudantes de medicina, com maior probabilidade de desenvolvimento de estilos de alimentação emocional entre os estudantes deprimidos e uma correlação positiva entre os seus padrões de gravidade.