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Viviana Riego
, Iván Barrios, Julio Torales
Introducción: la literatura existente sugiere que la enfermedad mental materna (por ejemplo, trastornos de ansiedad, trastorno bipolar, trastorno por uso de sustancias) está vinculada a un mayor riesgo de trastornos emocionales, conductuales y mentales en los hijos. Objetivo: este estudio tuvo como objetivo evaluar la relación entre la enfermedad mental materna y los trastornos mentales en los hijos. Metodología: se trató de un estudio observacional, analítico y de casos y controles. Se consideraron “casos” a aquellos pacientes que consultaron en el Servicio de Psiquiatría del Hospital de Clínicas, San Lorenzo, Paraguay, entre abril de 2014 y julio de 2017, con diagnóstico de trastorno mental. Los “controles”, por su parte, fueron pacientes que no tenían diagnóstico de ningún trastorno mental. Las variables estudiadas fueron edad de la madre, edad del hijo, sexo del hijo, escolaridad materna, lugar de residencia, diagnóstico de trastorno mental en la madre y diagnóstico de trastorno mental en el hijo. Las variables categóricas se resumieron mediante estadística descriptiva. Se utilizó la prueba de chi cuadrado de Pearson para establecer asociaciones entre las variables estudiadas, y se calculó la odds ratio con intervalos de confianza. La significación estadística se estableció en p<0,05. Resultados: un total de 162 niños fueron incluidos en el estudio (54 casos y 108 controles). Del total de la muestra, el 52 % eran mujeres. En cuanto al origen geográfico, el 53,7 % procedía del Departamento Central. En cuanto a la presencia de diagnóstico de trastorno mental en las madres, el 35,2 % de las madres del grupo de casos lo tenían, siendo el más frecuente el trastorno depresivo mayor. Este último fue también el diagnóstico más frecuente entre los niños incluidos en el estudio. En cuanto a la odds ratio calculada para la presencia de psicopatología materna y la presencia de psicopatología infantil, se encontró una odds ratio de 6,8 (IC 95%= 2,7 - 16,9) (p<0,001). Conclusiones: casi cuatro de cada 10 madres de niños considerados casos presentaban una enfermedad mental. El análisis de riesgo indicó una odds ratio de 6,8, lo que sugiere una asociación significativa entre la enfermedad mental materna y los trastornos mentales en los niños.
Introdução: A literatura existente sugere que a doença mental materna (por exemplo, perturbações de ansiedade, perturbação bipolar, perturbação por uso de substâncias) está associada a um risco acrescido de perturbações emocionais, comportamentais e mentais na descendência. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre a doença mental materna e as perturbações mentais na descendência. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, analítico, de caso-controlo. Foram considerados "casos" os pacientes que consultaram o Serviço de Psiquiatria do Hospital de Clínicas, San Lorenzo, Paraguai, entre abril de 2014 e julho de 2017, com diagnóstico de transtorno mental. Os "controlos", por outro lado, eram pacientes que não tinham um diagnóstico de qualquer perturbação mental. As variáveis estudadas foram a idade da mãe, a idade da criança, o sexo da criança, a escolaridade materna, o local de residência, o diagnóstico de transtorno mental da mãe e o diagnóstico de transtorno mental da criança. As variáveis categóricas foram resumidas através da estatística descritiva. Foi utilizado o teste do qui-quadrado de Pearson para estabelecer associações entre as variáveis estudadas e foram calculados os rácios de probabilidade com intervalos de confiança. A significância estatística foi fixada em p<0,05. Resultados: Foi incluído no estudo um total de 162 crianças (54 casos e 108 controlos). Do total da amostra, 52% eram do sexo feminino. Em termos de origem geográfica, 53,7 % eram do Departamento Central. Quanto à presença de um diagnóstico de perturbação mental nas mães, 35,2 % das mães do grupo de casos tinham esse diagnóstico, sendo o mais frequente a perturbação depressiva major. Este último foi também o diagnóstico mais frequente entre as crianças incluídas no estudo. Relativamente ao odds ratio calculado para a presença de psicopatologia materna e a presença de psicopatologia infantil, foi encontrado um odds ratio de 6,8 (IC 95%= 2,7 - 16,9) (p<0,001). Conclusões: Quase quatro em cada 10 mães de crianças consideradas casos tinham uma doença mental. A análise de risco indicou um odds ratio de 6,8, sugerindo uma associação significativa entre doença mental materna e perturbações mentais nas crianças.
Introduction: Existing literature suggests that maternal mental illness (e.g., anxiety disorders, bipolar disorder, substance use disorder) is linked to an increased risk of emotional, behavioral, and mental disorders in children. Objective: This study aimed to assess the relationship between maternal mental illness and mental disorders in children. Methodology: This was an observational, analytical, and case-control study. The “cases” were considered to be those patients who consulted at the Psychiatry Service of the Hospital de Clínicas, San Lorenzo, Paraguay, between April 2014 and July 2017, who had a diagnosis of a mental disorder. The “controls,” on the other hand, were patients who did not have a diagnosis of any mental disorder. The variables studied were the mother’s age, child’s age, child’s sex, maternal schooling, place of residence, diagnosis of mental disorder in the mother, and diagnosis of mental disorder in the child. Categorical variables were summarized using descriptive statistics. Pearson’s chi-squared test was used to establish associations between the variables studied, and the odds ratio was calculated with confidence intervals. Statistical significance was set at p<0.05. Results: A total of 162 children were included in the study (54 cases and 108 controls). Of the total sample, 52% were female. Regarding geographical origin, 53.7 % were from the Central Department. Regarding the presence of a diagnosis of mental disorder in the mothers, 35.2 % of the mothers in the case group had it, with the most frequent being major depressive disorder. The latter was also the most frequent diagnosis among the children included in the study. Regarding the odds ratio calculated for the presence of maternal psychopathology and the presence of child psychopathology, an odds ratio of 6.8 (95% CI= 2.7 - 16.9) was found (p<0.001). Conclusions: almost four out of 10 mothers of children considered as cases had a mental illness. Risk analysis indicated an odds ratio of 6.8, suggesting a significant association between maternal mental illness and mental disorders in children.
