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María Clara Quintero Laverde, Olga Patricia Torrado C., Carmenza Urrea, Oswaldo Ospina
A pesar del proceso desarrollado por algunos países latinoamericanos en torno a las políticas públicas, se plantea poca efectividad de los procesos educativos en salud comunitaria, situación evidente en las poblaciones indígenas, en donde a pesar de la necesidad de valorar las prácticas relacionadas con la promoción y conservación de la salud, fundamentadas en las cosmovisiones y relaciones con la naturaleza, no se percibe el reconocimiento de la perspectiva intercultural en las acciones educativas en salud para estas comunidades.
La investigación busca conocer la percepción de los procesos en salud-enfermedad de la comunidad arhuaca del Resguardo indígena de Nabusimake de la Sierra Nevada de Santa Marta (Colombia) enmarcada en el respeto y reconocimiento a su cosmovisión para promover procesos de educación intercultural.
Se realizó una etnografía focalizada para conocer los conceptos en torno a la salud y la enfermedad de esta comunidad.
Comprender cómo el mundo indígena Arhuaco está colmado de imaginarios y sentidos invisibles muchas veces a los ojos occidentales hace posible que la educación comunitaria sea una interacción en donde el educador y el discípulo se transforman y enriquecen mutuamente.
Una de las propuestas derivadas de esta investigación es el reto educativo de construcción intercultural, en el diseño de un currículo para los programas de diversas disciplinas en la formación universitaria que contemple la cosmovisión de las comunidades en las carreras de Ciencias de la Salud.
Despite the process developed by some Latin American countries regarding public policies, the educational processes are not very effective in respect to community health, especially in the indigenous populations, where despite the need to assess practices related to the promotion and maintenance of health, based on the worldviews and relationships with nature, the recognition of intercultural perspective in health educational activities for these communities is not observed.
This research seeks to understand the perception of health and disease processes in the community Arhuaca Nabusimake of the Indigenous Reservation of Sierra Nevada de Santa Marta (Colombia) taking into account the respect and recognition of their worldview to promote intercultural education processes.
We conducted a focused ethnography to understand the concepts around health and illness in this community.
Understanding that the Arhuaco indigenous world is full of imaginaries and often invisible meanings to Western eyes makes it possible for community education to be an interaction where the teacher and the learner are transformed and enriched by each other.
One of the proposals arising from this research is the challenge of building an intercultural education, designing a curriculum for various disciplines in Health Sciences university education that includes the worldview of the communities.
Apesar do processo desenvolvido por alguns países latino-americanos ao redor das políticas públicas, apresenta-se pouca efetividade dos processos educativos em saúde comunitária, situação evidente nas populações indígenas, onde, a pesar da necessidade de valorizar as práticas relacionadas com a promoção e conservação da saúde, fundamentadas nas cosmovisões e relações com a natureza, não se percebe o reconhecimento da perspetiva intercultural nas ações educativas em saúde para essas comunidades.
A pesquisa busca conhecer a percepção dos processos em saúde – enfermidade da comunidade arhuaca da Reserva Indígena de Nabusimake da Sierra Nevada de Santa Marta, Colômbia, marcada no respeito e no reconhecimento à sua cosmovisão para promover processos de educação intercultural.
Realizou-se uma etnografia focalizada para conhecer os conceitos em volta do tema da saúde e da enfermidade dessa comunidade.
Compreender como o mundo indígena Arhuaco está cheio de imaginários e sentidos invisíveis muitas vezes, a olhos ocidentais, faz possível que a educação comunitária seja uma interação onde o educador e o educando se transformam e enriquecem mutuamente.
Uma das propostas derivadas desta pesquisa é o desafio educativo de construção intercultural, no desenho de um currículo para os programas de diversas disciplinas na formação universitária que contemple a cosmovisão das comunidades nos cursos acadêmicos de ciências da saúde.
