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Episódios de tromboembolismo venoso (TEV) são uma complicação frequente nos pacientes com câncer, tendo ainda mais frequência nos casos de neoplasia de pâncreas, possuindo um grande impacto na morbidade desses pacientes. Dentro desse contexto, o escore de Khorana é uma ferramenta que estratifica o risco dos pacientes com câncer apresentarem TEV. Nesse estudo, objetivamos avaliar a prevalência de TEV em pacientes acompanhados com câncer de pâncreas no Hospital do câncer de Cascavel-PR, além de correlacionar o escore de Khorana e sobrevida global, bem como identificar se o escore foi capaz de predizer os pacientes com episódios de tromboembolismo. Como resultados, dentro de uma coorte de 111 pacientes, 16 (14,41%), apresentaram episódios de TEV. Além disso, a sobrevida mediana da população estudada foi de 4 meses, sendo as principais variáveis relacionadas a sobrevivência : sexo, presença de metástases, intenção de QT e KPS. A respeito do escore de Khorana, ele foi incapaz de predizer os pacientes que apresentariam episódios de TEV, além de suas variáveis não estarem relacionadas a sobrevida e mortalidade. Destaca-se então a importância de novos trabalhos que busquem validar o escore de Khorana ou a busca por outras ferramentas que sejam capazes de predizer os episódios de TEV.
Episodes of venous thromboembolism (VTE) are a frequent complication in cancer patients, being even more frequent in cases of pancreatic neoplasia, having a great impact on the morbidity of these patients. Within this context, the Khorana score is a tool that stratifies the risk of cancer patients to have VTE. In this study, we aimed to assess the prevalence of VTE in patients followed up with pancreatic cancer at the Hospital of cancer from Cascavel-PR, in addition to correlating the Khorana score and overall survival, as well to identifying whether the score was able to predict patients with episodes of thromboembolism. As a result, within a cohort of 111 patients, 16 (14.41%) had episodes of VTE. In addition, the median survival of the population studied was 4 months, and the main variables related to survival were: sex, presence of metastases, QT intention and KPS. Regarding the Khorana score, it was unable to predict patients who would have episodes of VTE, in addition to its variables not being related to survival and mortality. Therefore, the importance of new studies that seek to validate the Khorana score or the search for other tools capable of predicting VTE episodes is highlighted.
