Brasil
Relato de experiencia sobre el proceso de cuidar y de enseñar a cuidar de personas parapléjicas, utilizando la teoría del cuidado transpersonal de Jean Watson. Es un estudio descriptivo que incluyó 6 pacientes, 2 docentes del Departamento de Enfermería de la Universidad Federal del Ceará (UFC) y 40 alumnos inscritos en la asignatura Proceso de Cuidar II. La recolección de los datos fue realizada en el período de abril de 2000 hasta abril de 2001, mediante entrevistas semi-estructuradas que incluyeron preguntas relativas a la incapacidad y al cuidado. Para la aplicación de esa teoría se siguieron las etapas del proceso de enfermería preconizadas por Alvaro-Le Fevre (2000), considerando a los pacientes, docentes y alumnos compañeros en la relación "ser cuidado, enseñar y aprender a cuidar". Los pacientes expresan que esta nueva estrategia de cuidado desarrolla satisfación, estimulando la realización de prácticas innovadoras, tales como cuidados alternativos del tipo: caricias en los abrazos, contacto visual y actitud tranquila para entregar cuidados más humanos y de mejor calidad. Fue un momento de descubrimiento, de ejercicio de la inter-subjetividad, pues, mientras compartíamos con los pacientes, aprendíamos y reflexionábamos al respecto de sus modos de vivir, ser y actuar, procuramos la comprensión del significado del cuidado a parapléjicos hospitalizados a través de los diálogos. Así, probamos el Modelo de Cuidado Transpersonal en parapléjicos hospitalizados, verificando una manera de extender la teoría a la práctica, representando una oportunidad de crecimiento, autonomía de la enfermería en el ambiente hospitalario.
A report of the experience on the process of taking care and of teaching to take care of paraplegic people using the transpersonal caring theory of Jean Watsons. It is a descriptive study, that involved six patients, two professors of Nursing Department of the Federal University of Ceará (UFC) and forty students registered in the discipline Process of Taking Care II. The collection of the data was carried out between April, 2000 and April, 2001, by means of semi-structured interviews that involved subjects related with inability and caring. For the application of the theory, nursing process stages were followed acording to Alfaro Le Fevre (2000). The patients, professors and students, were considered partners in the relationship of taking care and teaching/learning to take care. The patients express that this new caring strategy generates satisfaction motivating the accomplishment of innovative practices, such as: alternative cares of the type play and hugs, visual contact and quiet attitude. The students were given bill of the importance of the planning of taking care of the paraplegic persons, for which, they offer more humanistic caring and of better quality. It was a moment of discovery, with the patients, and we contemplated on their styles of living, to be and to act and, together, we tried to understand the meaning of taking care of the paraplegic through our dialogues. Thus, to apply the model of transpersonal caring in paraplegic inpatients, it was a way to extend the theory to the practice which represented a growth opportunity and autonomy of nursing in the hospital environment
Relato de experiência sobre o processo de cuidar e de ensinar a cuidar de pessoas paraplégicas utilizando a teoria do cuidado transpessoal de Jean Watson. É um estudo descritivo, que envolveu seis pacientes, duas docentes do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC) e quarenta alunos matriculados na disciplina Processo de Cuidar II. A coleta dos dados aconteceu no período de abril de 2000 a abril de 2001, mediante entrevistas semi-estruturada que envolveu questões relativas à perda e ao cuidado. Para a aplicação da teoria, foram seguidas as etapas do processo de enfermagem preconizadas por Alfaro-Le Fevre (2000), tendo os pacientes, docentes e alunos, sido considerados parceiros na relação ser cuidado e ensinar/aprender a cuidar. Os pacientes expressam que esta nova estratégia de cuidado gera satisfação e incentivou a realização de práticas inovadoras, tais como: cuidados alternativos do tipo toque e abraços, contato visual e atitude calma. Os alunos, se deram conta da importância do planejamento do cuidado com a pessoa paraplégica, para, assim, prestarem cuidados mais humanísticos e de melhor qualidade. Foi um momento de descobrimento, de exercício da intersubjetividade, pois, na medida em que interagíamos com os pacientes, aprendíamos e refletíamos sobre suas maneiras de viver, ser e agir e, juntos, procurávamos compreender o significado do cuidado ao paraplégico através de diálogos. Assim, aplicar o modelo de cuidado transpessoal em paraplégicos hospitalizados, foi uma maneira de estender a teoria à prática e representou uma oportunidade de crescimento e autonomia da enfermagem no cenário hospitalar