Objetivo: Evaluar si existe relación entre autocuidado y alfabetización en salud con control glicémico e identificar sus principales predictores en personas con diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 2, en un Centro de Salud Familiar de Concepción, Chile. Material y Método: Estudio cuantitativo, transversal, descriptivo y correlacional. Participaron 175 personas, quienes dieron respuesta a un instrumento compuesto por: Datos biosociodemográficos, Resumen de Actividades de Autocuidado en Diabetes y Evaluación breve de la alfabetización de salud para adultos hispanohablantes, además glicemia preprandial y HbA1c para verificar control glicémico. Resultados: Los participantes fueron en su mayoría mujeres (70,3%); edad promedio 65,1 años; años de escolaridad promedio 9,3 años; con pareja el 61,7%; pensionados el 45,7%; ingreso económico per cápita $147.300 aproximadamente; tiempo transcurrido desde el diagnóstico, 11 años, aproximadamente; utilizando antiglicémicos orales el 63,4% y no fumadores un 88,6%. Tres áreas de autocuidado clasificaron como inadecuadas: alimentación, actividad física y automonitorización de glicemia; 20% con inadecuada alfabetización en salud, existiendo diferencia en el nivel educacional, ingreso económico y tipo de terapia farmacológica; 65,8% con control glicémico inadecuado. Conclusiones: No se obtuvo relación entre autocuidado y alfabetización en salud con control glicémico. Se identificó como principal predictor del control glicémico el tipo de terapia farmacológica. Se evidenció un autocuidado inadecuado y un bajo porcentaje de compensación, lo que lleva a reflexionar sobre el quehacer como equipo de salud en la atención primaria, debiendo movilizar los esfuerzos a favor del modelo integral para mantener una población compensada y libre de complicaciones.
Objective: To assess whether there is a relationship between self-care, health literacy with glycemic control and identify its main predictors in people diagnosed with Type 2 Diabetes Mellitus at a Family Health Center in Concepción, Chile. Material and Method: Quantitative, cross-sectional, descriptive and correlational study. 175 people participated responding instruments that consisted of bio-sociodemographic questions, Summary of Self-Care Diabetes Activities and Health Literacy Brief Assessment for Spanish-speaking adults, as well as pre-prandial glycemia and HbA1c to verify glycemic control. Results: Participants were mostly women (70.3%); average age 65.1 years; average years of schooling 9.3 years; with a partner (61.7%); pensioners (45.7%); per capita income, approximately $ 147,300; time since diagnose, approximately 11 years; using oral antiglycemic agents (63.4%); non-smokers (88.6%). Three areas of self-care were classified as inadequate: nutrition, physical activity and self-monitoring of glycemia; 20% of participants showed inadequate health literacy, with differences in educational level, income and pharmacological therapy; 65.8% with inadequate glycemic control. Conclusions: There was no relationship between self-care and health literacy with glycemic control. The type of pharmacological therapy was identified as the main predictor of glycemic control. There is evidence of inadequate self-care and a low compensation level, which leads to reflect on improving work in primary health care and increasing efforts to have a comprehensive model to maintain a compensated population and free of complications.
Objetivo: Avaliar se existe relação entre autocuidado, alfabetização em saúde com controle glicêmico e identificar seus principais preditores em pessoas diagnosticadas com Diabetes Mellitus Tipo 2 em um Centro de Saúde da Família em Concepción, Chile. Material e Método: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Participaram 175 pessoas que responderam a um instrumento composto por: Perguntas biosociodemográficas, Resumo das atividades de autocuidado em diabetes e Breve avaliação da alfabetização em saúde para adultos de língua espanhola, além de glicemia pre-prandial e HbA1c para verificar o controle glicêmico. Resultados: Os participantes foram majoritariamente mulheres (70,3%); idade média 65,1 anos; média de anos de escolaridade 9,3 anos; com parceiro o (61,7%); pensionistas o (45,7%); renda econômica per capita $ 147.300 aproximadamente; tempo decorrido desde o diagnóstico, aproximadamente 11 anos; uso de agentes antiglicêmicos orais o (63,4%); não fumantes o (88,6%). Três áreas de autocuidado classificadas como inadequadas: alimentação, atividade física e automonitoramento da glicemia; 20% com alfabetização em saúde inadequada, havendo diferença no nível educacional, renda econômica e tipo de terapia medicamentosa; 65,8% com controle glicêmico inadequado. Conclusões: Não houve relação entre autocuidado e alfabetização em saúde com controle glicêmico. O tipo de terapia farmacológica foi identificado como o principal preditor do controle glicêmico. Foi evidenciado autocuidado inadequado e baixo percentual de compensação, o que leva a refletir sobre a tarefa como equipe de saúde na atenção básica, e deve mobilizar esforços em favor do modelo integral para manter uma população compensada livre de complicações.