Objetivo: Analizar las diferencias entre hombres y mujeres en los diversos dominios de la calidad de vida (CdV) en personas mayores que residen en zonas rurales del extremo norte de Chile. Material y Método: Estudio cuantitativo, descriptivo, transversal realizado entre noviembre 2019 y febrero 2020 en diversas zonas rurales de la Región de Arica y Parinacota. Contó con un universo de 100 personas mayores de 60 años y sin deterioro cognitivo. Se aplicó el Cuestionario Breve de Calidad de Vida (CUBRECAVI). La investigación fue aprobada por la Escuela de Trabajo Social de la Universidad de Tarapacá. Resultados: 69% mujeres, 63% entre 60 y 69 años, 67% casado o en pareja y 58% indígena. Se confirman diferencias estadísticamente significativas en el dominio salud objetiva: tobillos hinchados, cansancio, dificultad para dormir, escape de orina y hormigueos; en el dominio salud psíquica: llorar con facilidad, sentimientos depresivos y problemas de memoria. Lo mismo se observa en integración social, en el nivel de satisfacción con la relación del cónyuge o pareja, con los familiares y con las amistades. Igualmente los hallazgos confirman diferencias en el dominio actividades, nivel de actividades, frecuencia camina y frecuencia hace manualidades. Por último, en el dominio calidad ambiental, en la satisfacción con la temperatura del hogar. Los resultados indican que las mujeres tienen peor CdV y las personas mayores perciben que el dominio salud es el más importante para valorar su CdV. Conclusión: Se confirma riesgo biopsicosocial para mujeres mayores que residen en zonas rurales del extremo norte de Chile. Enfermería y otras disciplinas de trato directo con las personas mayores deben conocer las distintas maneras de envejecer, diferenciando por sexo y especificidades del entorno rural.
Objetivo: Analisar as diferenças entre homens e mulheres nos diversos domínios da qualidade de vida (QV) em idosos residentes em áreas rurais do norte do Chile. Material e Método: Estudo quantitativo, descritivo, transversal realizado entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020 em diversas áreas rurais da Região de Arica e Parinacota. A amostra consistiu em 100 pessoas com mais de 60 anos e sem déficit cognitivo. Foi aplicado o Questionário Breve de Qualidade de Vida (CUBRECAVI). A pesquisa foi aprovada pela Escola de Serviço Social da Universidade de Tarapacá. Resultados: 69% eran mulheres, 63% tinham entre 60 e 69 anos, 67% estavam casadas ou tinham um relacionamento e 58% tinham origem indígena. Foram confirmadas diferenças estatisticamente significativas no dominio da saúde objetiva: tornozelos inchados, fadiga, dificuldade para dormir, perda de urina e formigamento; no domínio da saúde psíquica: choro com facilidade, sentimentos depressivos e problemas de memória. O mesmo foi observado na integração social, no nível de satisfação na relação com o cônjuge ou companheiro, com os familiares e com os amigos. Da mesma forma, os achados confirmam diferenças no domínio das atividades, nível de atividades, frequência de caminhadas e frequência de artesanato. Finalmente, no domínio da qualidade ambiental há diferenças no grau de satisfação com a temperatura da casa. Os resultados indicam que as mulheres apresentam pior QV e os idosos percebem que o domínio saúde é o mais importante para avaliar sua QV. Conclusão: O risco biopsicossocial é confirmado para mulheres idosas residentes em áreas rurais do extremo norte do Chile. A enfermagem e as demais disciplinas que lidam diretamente com o idoso devem conhecer as diferentes formas de envelhecer, diferenciando entre os sexos e as especificidades do meio rural.
Objective: To analyze the differences between men and women in the different domains of quality of life (QoL) among elderly people living in rural areas of the north of Chile. Material and Method: Quantitative, descriptive, cross-sectional study conducted between November 2019 and February 2020 in various rural areas of the Region of Arica and Parinacota. The sample consisted of 100 people over 60 years old and without cognitive impairment. The Brief Quality of Life Questionnaire (CUBRECAVI) was applied. The research was approved by the School of Social Work of the Universidad de Tarapacá. Results: 69% were women, 63% were between 60 and 69 years old, 67% were married or had a relationship and 58% had indigenous origin. Statistically significant differences were confirmed in the objective health domain: swollen ankles, tiredness, sleep problems, urinary incontinence and tingling; in the psychic health domain: crying easily, depressive feelings and memory problems. This was similar in the field of social integration, in the level of satisfaction concerning the relationship with the spouse or partner, with family members and with friends. Moreover, the findings corroborate differences in the domain of activities, level of activities, frequency of walking and frequency of doing crafts. Finally, in the environmental quality domain, there are differences in satisfaction with room temperature. The results show that women have worse QoL and the elderly perceive that the health domain is the most important when assessing their QoL. Conclusion: There is a biopsychosocial risk for older women living in rural areas in the north of Chile. It is clear that nursing and other areas dealing directly with the elderly have to familiar with the different ways of aging, taking into account gender and specific rural setting.