Bianca Machado Cruz Shibukawa, Gabrieli Patricio Rissi, Roberta Tognollo Borotta Uema, Maria de Fátima Garcia Lopes Merino, Ieda Harumi Higarashi
Objetivo: Analizar los factores asociados con el crecimiento infantil en niños de mujeres diagnosticadas con enfermedad de transmisión vertical. Material y Método: Estudio longitudinal, retrospectivo y cuantitativo. La muestra consistió de registros médicos de hijos de mujeres con VIH/SIDA, sífilis y toxoplasmosis gestacional de una clínica ambulatoria de alto riesgo en el noroeste del estado de Paraná, Brasil. Para el análisis de datos, se realizó estadística descriptiva y prueba de Chi-cuadrado. Resultados: Se analizaron136 registros médicos de hijos de mujeres con enfermedades de transmisión vertical, 59,6% con sífilis, 22,8% de toxoplasmosis y 17,6% de VIH. Los niños nacidos de madres con toxoplasmosis y VIH/SIDA tenían 2,7 y 4,1 más probabilidades, respectivamente, de desarrollar alteraciones del crecimiento en la infancia. Se observaron alteraciones del crecimiento en el 61% de las derivaciones, las cuales se asociaron a variables de nacimiento. Los percentiles no normales fueron mayores para delgadez acentuada. Conclusiones: Los factores asociados con las alteraciones del crecimiento identificadas en este estudio fueron el parto por cesárea, el Apgar en el primer y quinto minuto de menos de siete, la edad gestacional de menos de 36 semanas y la etnia no blanca. El sexo y el peso no se asociaron.
Objective: To analyze the factors associated with child growth in children of women diagnosed with vertical transmission disease. Material and Methods: Longitudinal, retrospective and quantitative study. The sample consisted of medical records of children of women with HIV/ AIDS, syphilis and gestational toxoplasmosis from the high-risk outpatient clinic of northwestern Paraná, Brazil. For data analysis, descriptive statistics and Chi-square test were performed. Results: We analyzed 136 medical records of children of women with vertically transmitted disease, 59.6% with syphilis, 22.8% toxoplasmosis and 17.6% HIV. Children born to mothers with toxoplasmosis and HIV/AIDS had 2.7 and 4.1 greater chances, respectively, of developing growth alterations in childhood. Growth alterations were observed in 61% of referrals, which were associated with birth variables. The non-normal percentiles presented a predominance of the nutritional diagnosis of marked thinness. Conclusions: Factors associated with growth alterations identified in this study were cesarean delivery, Apgar in the first and fifth minutes of less than seven, gestational age less than 36 weeks and non-white ethnicity. Sex and weight were not associated.
Objetivo: Analisar os fatores associados ao crescimento infantil de filhos de mulheres diagnosticadas com agravo de transmissão vertical. Material e Método: Estudo longitudinal, retrospectivo e quantitativo. A amostra foi composta por prontuários de filhos de mulheres com HIV/AIDS, sífilis e toxoplasmose gestacional do ambulatório de alto risco do noroeste do Paraná, Brasil. Para a análise dos dados, realizou-se estatística descritiva e teste Qui-quadrado. Resultados: Analisou-se 136 prontuários de filhos de mulheres com agravo de transmissão vertical, sendo 59,6% com sífilis, 22,8% toxoplasmose e 17,6% HIV. Crianças filhas de mães com toxoplasmose e HIV/ AIDS, apresentaram 2,7 e 4,1 maiores chances, respectivamente, de desenvolver alterações de crescimento na infância. Verificaram-se alterações de crescimento em 61% dos encaminhamentos, os quais foram associados às variáveis de nascimento. Os percentis fora da normalidade apresentaram predominância do diagnóstico nutricional de magreza acentuada. Conclusões: Os fatores associados às alterações do crescimento identificados nesse estudo foram parto cesárea, Apgar no primeiro e quinto minuto inferior a sete, idade gestacional inferior a 36 semanas e etnia não branca. O sexo e peso não apresentaram associação.