Tirsa Alejandra Colmenares Roa, Claudia Nava Razo
Introducción: La percepción de riesgo y las experiencias del confinamiento social por COVID-19 son particulares en los jóvenes, pues, aunque no son considerados como población de alto riesgo para contraer la enfermedad, sí constituyen un grupo vulnerable frente al aislamiento.
Objetivo: Describir la percepción de riesgo y las experiencias de adolescentes durante el confinamiento por COVID-19 de un municipio marginado y con altos niveles de contagio.
Metodología: Estudio cualitativo, participaron 16 jóvenes con edad entre 14 a 18 años. Se aplicaron entrevistas escritas semiestructuradas vía correo electrónico, con preguntas abiertas acerca de conocimientos sobre el virus, prácticas de protección, actividades de riesgo y experiencia del aislamiento. Se realizó análisis temático, triangulación e interpretación desde la antropología médica y psicología.
Resultados: Los jóvenes tenían conocimientos básicos sobre la enfermedad; refirieron seguir indicaciones para protegerse. Estigmatizan a sus pares y a su propia comunidad cuando identifican que no se cuidan. Expresan aburrimiento, estrés y hartazgo por el aislamiento.
Discusión: Los jóvenes poseen alta percepción del riesgo, construido socialmente y generado por el contexto marginal, vulnerable y riesgoso en el que viven. Al parecer, perciben el riesgo en sus familiares y no en sus pares. Las respuestas emocionales negativas podrían asociarse a la carencia de estrategias para sobrellevar el aislamiento y el cambio en su cotidianidad; la escuela contribuye al estrés.
Conclusiones: La percepción de riesgo por COVID-19 entre los adolescentes se construye en un contexto particular; la intensa experiencia psicológica del confinamiento se relaciona con las necesidades de socialización propias de estos.
Introdução: A percepção de risco para COVID-19 e as experiências de confinamento social são diferentes em cada faixa etária. Embora com menos infecções, os adolescentes experimentam restrições nas atividades sociais.
Objetivo: Descrever a percepção de risco e as experiências com o confinamento social de um grupo de adolescentes de um município marginalizado da região metropolitana do Vale do México, a fim de analisar suas experiências e opiniões sobre o fenômeno da saúde.
Métodos: Desenho qualitativo que implementou entrevistas semiestruturadas com questionário escrito, devido à situação de contingência de saúde. Análise temática das informações por meio do software Atlas.ti, V8.
Resultados: Temas analisados: Conhecimento sobre o COVID-19, autocuidado, percepção de risco, os outros frente à pandemia e vivências de confinamento social.
Discussão: Os participantes têm conhecimento sobre o vírus, sintomas e formas de contágio; qualquer um, mesmo eles, está em risco, especialmente as pessoas vulneráveis e seus familiares que trabalham. O perigo se expressa na falta de certeza sobre a possibilidade de contágio, a gravidade da doença e a possibilidade de morrer. Os participantes relatam as seguintes ações de proteção; cuidar de si mesmo é uma responsabilidade pessoal e social; Eles criticam a própria comunidade que não se cuida, evidenciando a construção de um estigma social em relação aos que não acreditam ou não têm consciência da situação. Respostas emocionais negativas são evidentes sem estratégias para lidar com o isolamento.
Conclusões: É fundamental desagregar as experiências do grupo de adolescentes levando em consideração as necessidades e o quadro sociocultural. A construção de estigmas requer atenção em populações que vivem em ambientes marginalizados ou violentos.
Introduction: The perception of risk to COVID-19 and the experiences of social confinement are different in each age group. Although with fewer infections, adolescents are experiencing restrictions in social activities.
Objective:To describe the perception of risk and experiences with the social confinement of a group of adolescents from a marginalized municipality of the metropolitan area of the Valley of Mexico, in order to analyze their experiences and opinions regarding the health phenomenon.
Methods: This research has a qualitative design that implemented semi-structured interviews with a written questionnaire, due to the health contingency situation. A thematic analysis of the information was made using the software Atlas.ti, V8.
Results:Topics analyzed: Knowledge about COVID-19, self-care, risk perception, the others in the face of the pandemic and experiences/emotions of social confinement.
Discussion:The participants have knowledge about the virus, symptoms and forms of contagion; anyone, including them, is at risk, especially vulnerable people and family members who work. Dangerousness is expressed in the lack of certainty about the possibility of contagion, the severity of the disease and the possibility of dying. The participants report following protection actions; taking care of oneself is a personal and social responsibility; they criticize their own community that does not take care of itself, evidencing the construction of a social stigma towards those who do not believe, or are not aware of the situation. Negative emotional responses are evident without strategies to cope with the isolation.
Conclusions: It is essential to disaggregate the experiences of the adolescent group taking into account the needs and socio-cultural framework. The construction of stigmas requires attention in populations that live in marginalized or violent environments.