Andrea Rodríguez Flores
Introducción: Enfermería ha contribuido al cuidado de las personas más vulnerables, como aquellas que no tienen un hogar y experimentan un sentido de no pertenencia al carecer de protección tras sufrir el rechazo de los servicios básicos de apoyo y de asistencia específicos.
Objetivo: Develar la experiencia vivida en torno a la salud durante el cuidado de personas sin hogar.
Metodología: Cualitativo fenomenológico hermenéutico, según Heidegger. Se identificó a los participantes a través de muestreo por cadena de referencia. La información fue recolectada por medio de entrevistas fenomenológicas grabadas y transcritas con el método de Jefferson. El análisis de la información se realizó artesanalmente.
Resultados: Los participantes incluidos fueron cinco hombres sin hogar de entre 19 a 50 años residentes en un albergue urbano. La experiencia de salud se vivió desde tres unidades ontológicas: El cuidado en la escasez de las personas sin hogar, Centros de in-rehabilitación, Sobrevivir a la falta de hogar; y dos unidades ónticas: Incertidumbre del mañana para las personas sin hogar, Esperanza final: fe y religión.
Discusión: Las condiciones infrahumanas del vivir sin hogar deterioran la salud, lo que dificulta la salida de la calle; no obstante, un acercamiento a dicho fenómeno permite al profesional de enfermería fundamentar la base para crear e implementar alternativas que garanticen el cuidado y así evitar permanecer en la indigencia.
Conclusiones: El cuidado de las personas sin hogar debe tener en cuenta su trayectoria de vida; los profesionales de salud son responsables de implementar acciones emancipadoras encaminadas a una atención individualizada e integral.
Introduction: Nursing has made crucial contributions to the provision of healthcare to vulnerablepersons, for example those who are homeless and suffer multiple limitations including a lack of basicsupport and assistance services and who experience adverse feelings such as senses of notbelonging.Objective: To reveal the lived experiences around theprovision of healthcare to homeless persons.Method: This is ahermeneutic phenomenological study based on Heidegger's principles. Eligibleparticipants were identified through a reference chain sampling. Data were collected throughphenomenological interviews which were later recorded and transcribed using Jefferson's method.The analysis of the information was carried out as a handcraft process.Results: The participants were five homeless males between 19 and 50 years old living in a publicurban shelter. The healthcare experience was lived as three ontological units: Healthcare in theshortage of resources of homeless persons; Centers of in-rehabilitation; and Surviving to nothaving a home. And this healthcare experience was also lived as two ontic units: Uncertaintyregarding the future of homeless persons; and Final hope, faith, and religion.Discussion: Surving in the subhuman conditions of being homeless has multiple negative impacts onhealth. Therefore, nursing professionals have the opportunity to design and implement interventionswhich can support the provision of healthcare to these needed persons.Conclusions: Based on the life trajectory of homeless persons, nursing professionals can implementemancipating actions aimed at providing an individualized and integral attention.
Introdução: A enfermagem tem contribuído para o cuidado das pessoas mais vulneráveis, como aquelas que não possuem lar e vivenciam a sensação de não pertencimento por falta de proteção após sofrerem a rejeição de apoio básico e serviços assistenciais específicos.Objetivo: Desvelar a experiência vivida em torno da saúde durante o atendimento a pessoas em situação de rua.Método: Qualitativo, baseado na hermenêutica fenomenológica, segundo Heidegger. Os participantes foram identificados por meio de amostragem da cadeia de referência. As informações foram coletadas por meio de entrevistas fenomenológicas gravadas e transcritas utilizando o método de Jefferson. A análise das informações foi feita manualmente.Resultados: Os participantes incluídos foram cinco homens em situação de rua com idades entre 19 e 50 anos residentes em um abrigo urbano. A experiência de saúde foi vivida a partir de três unidades ontológicas: Cuidados na escassez dos sem-abrigo, Centros de Reabilitação, Sobrevivendo aos sem-abrigo; e duas unidades ônticas: A incerteza do amanhã para os sem-teto, Esperança final: fé e religião.Discussão: As condições subumanas de viver sem moradia deterioram a saúde, o que dificulta a saída da rua; no entanto, a abordagem desse fenômeno permite ao profissional de enfermagem lançar as bases para criar e implementar alternativas que garantam o cuidado e evitar assim permanecer na indigência.Conclusões: O atendimento à pessoa em situação de rua deve levar em consideração sua trajetória de vida; os profissionais de saúde são responsáveis pela implementação de ações emancipatórias voltadas para o cuidado individualizado e integral.