Camila Trindade, Stefanie Griebeler Oliveira, Fernanda Eisenhardt de Mello
Resumen: Introducción: Las desventajas vinculadas al género femenino se visualizan en diversos aspectos de la vida, a través del patriarcado. Es posible entender que, en el caso de las mujeres negras, ellas están en desventaja frente a las estructuras sociales, atravesadas por condiciones de clase, raza y género. Además, se observa que, en varios casos, las cuidadoras, especialmente las mujeres negras, no eligen voluntariamente este rol dentro del contexto familiar. Objetivo: Identificar las implicaciones del cuidado a un familiar enfermo realizado por cuidadoras negras considerando sus condiciones socioculturales. Metodología: Este trabajo es una revisión integradora, cuya búsqueda en la base de datos tuvo lugar en diciembre de 2020, donde se encontraron 3 resultados en la base de datos Web of Science, 48 en la base de datos PubMed y 29 en la base de datos LILACS. Después de leer los resúmenes de los 80 artículos. y aplicar los criterios de exclusión, se seleccionaron 7 artículos para su lectura íntegra. Finalmente, 4 artículos fueron incluidos para el análisis. Resultados: Solo un estudio se refería exclusivamente a mujeres, y la mayoría eran afroamericanas. Los datos indican que, en el seno de una comunidad quilombola, los cuidados de salud se transmiten de los más ancianos a los más jóvenes, como símbolo de respeto a los conocimientos ancestrales. Además, se puso de manifiesto que los cuidadores afroamericanos de personas con demencia necesitan información de calidad sobre cuidados y autocuidados y precisan recursos en su comunidad. Conclusión: Es posible percibir las desigualdades según las construcciones históricas, políticas y culturales provocadas, para diferenciar hombres y mujeres en el cuidado de la familia. Hay una necesidad de debates que se centren en la población negra, especialmente en las cuidadoras, con miras a elaborar estrategias para reducir su carga para cuidar a los familiares enfermos.
Resumo: Introdução: As desvantagens ligadas ao gênero feminino são visualizadas em diversos aspectos da vida, mediante ao patriarcado. É possível compreender que, no caso de mulheres negras, estas se encontram desfavorecidas frente as estruturas sociais, atravessadas por condicionantes de classe, raça e gênero. Além disso, é visto que, em diversos casos, as cuidadoras mulheres, sobretudo, mulheres negras, não escolhem de forma voluntária este papel dentro da conjuntura familiar. Objetivo: Identificar as implicações do cuidado ao familiar adoecido realizado por mulheres negras cuidadoras considerando suas condições socioculturais. Metodologia: Este trabalho é uma revisão integrativa, cuja busca no banco de dados foi realizada em dezembro de 2020, onde 3 resultados foram encontrados na base de dados Web of Science, 48 na base de dados PubMed e 29 na base de dados LILACS. Depois de ler os resumos dos 80 artigos e aplicar os critérios de exclusão, 7 artigos foram selecionados para leitura completa. Finalmente, 4 artigos foram incluídos para análise. Resultados: Apenas um estudo abordou exclusivamente mulheres, e a maioria eram afro-americanos. Dados indicam que, dentro de uma comunidade quilombola, o cuidado com a saúde é repassado do mais velho para o mais novo, como símbolo de respeito aos saberes ancestrais. Além disso, ficou evidente que cuidadores afro-americanos de pessoas com demência precisam de informações de qualidade sobre cuidados e autocuidado, necessitando de recursos em sua comunidade. Conclusão: É possível notar as desigualdades de acordo com as construções históricas, políticas e culturais causadas, para diferenciar homens e mulheres no cuidado familiar. Havendo uma necessidade de debates que tenham como enfoque a população negra, principalmente as cuidadoras, visando estratégias para reduzir sua sobrecarga para cuidar de familiares em adoecimento.
Abstract: Introduction: The disadvantages linked to the female gender are viewed in different aspects of life, through patriarchy. It is possible to understand that, in the case of black women, they are disadvantaged in the face of social structures, crossed by class, race and gender conditioning factors. In addition, it is seen that, in several cases, female caregivers, especially black women, do not voluntarily choose this role within the family environment. Objective: To identify the implications of care for a sick family member performed by black women caregivers considering their sociocultural conditions. Methodology: This work is an integrative review, whose search in the database was carried out in December 2020, where 3 results were found in the Web of Science database, 48 in the PubMed database and 29 in the LILACS database. After reading the abstracts of the 80 articles and applying the exclusion criteria, 7 articles were selected for full reading. Finally, 4 articles were included for analysis. Results: Only one study exclusively addressed women, and most were African Americans. Data indicate that, within a quilombola community, health care is passed on from the oldest to the youngest, as a symbol of respect for ancestral knowledge. In addition, it became evident that African-American caregivers of people with dementia need quality information about care and self-care, requiring resources in their community. Conclusion: It is possible to notice the inequalities according to the historical, political and cultural constructions caused, in order to differentiate men and women in family care. There is a need for debates that focus on the black population, especially caregivers, aiming at strategies to reduce their burden to care for sick family members.