Jaqueline Terres Moreira, Diogo Bertella Foschiera
BACKGROUND: Self-esteem is identified as an important factor for productivity in the daily work of public servants. Literature associates the practice of physical exercise with better levels of self-esteem in people. However, recent studies have identified a large reduction in the practice of physical exercise during the Covid-19 pandemic. OBJECTIVE: To analyze possible associations between the level of physical activity and self-esteem of municipal civil servants during the Covid-19 pandemic. METHODS: This is a cross-sectional and quantitative study. The study sample consisted of 44 public servants from a municipality in southern Brazil, with a mean age of 42.2±9.4 years, 38 females (86.4%) and 6 males (13,6%). The International Physical Activity Questionnaire (IPAQ - Short Version) and the Rosenberg Self-Esteem Scale were used as data collection instruments. RESULTS: The results showed a positive and significant correlation between the amount of physical activity performed during the week and the participants’ self-esteem scores (p<0.05). Likewise, the group of civil servants considered physically active had significantly higher self-esteem rates (p<0.05) than civil servants considered non-active. CONCLUSION: Staying physically active is not, in isolation, a sufficient factor to maintain high levels of self-esteem, however, it can contribute to this process.
INTRODUÇÃO: A autoestima é apontada como um importante fator para a produtividade no trabalho cotidiano dos servidores públicos. A literatura associa a prática do exercício físico com melhores níveis de autoestima nas pessoas. Entretanto, estudos recentes identificaram uma grande redução da prática de exercício físico durante a pandemia a Covid-19. OBJETIVO: Analisar as possíveis associações entre o nível de atividade física e de autoestima de servidores públicos municipais durante a pandemia da Covid-19. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal e quantitativo. A amostra do estudo foi composta por 44 servidores públicos de um município do sul do Brasil, com idade média de 42,2±9,4 anos, sendo 38 do sexo feminino (86,4%) e 6 do sexo masculino (13,6%). Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ - Versão Curta) e a Escala de Autoestima de Rosenberg. RESULTADOS: Os resultados demonstraram uma correlação positiva e significativa entre o tempo de atividade física realizada durante a semana e os escores de autoestima dos participantes (p<0,05). Do mesmo modo, o grupo de servidores considerados fisicamente ativos apresentou índices significativamente maiores (p<0,05) de autoestima que os servidores considerados não ativos. CONCLUSÃO: Manter-se fisicamente ativo não se configura, isoladamente, como um fator suficiente para manter os níveis de autoestima elevados, entretanto, pode contribuir para este processo.