Irán
Objetivo. Evaluar el efecto de una intervención educativa sobre la ansiedad de las mujeres embarazadas. Métodos. Estudio cuasi-experimental realizado con la participación de mujeres embarazadas que acuden a las consultas de los médicos de familia en la ciudad de Gerash, Irán. Se seleccionaron 62 mujeres y se dividieron en 2 grupos (control e intervención). En el grupo de intervención, las clases de entrenamiento para la reducción de la ansiedad se impartieron en forma de debate grupal en 4 sesiones semanales de 90 minutos. El grupo de control recibió atención rutinaria. Los dos grupos completaron la evaluación de la ansiedad antes y después de la intervención educativa. Los instrumentos de medición incluían un cuestionario de información sociodemográfica y la forma corta del Cuestionario de Ansiedad Relacionada con el Embarazo (PRAQ-17). Resultados. La comparación de las puntuaciones medias de las distintas dimensiones de la ansiedad durante el embarazo en las etapas previa y posterior a la intervención en el grupo de estudio indicó una diferencia estadísticamente significativa en las dimensiones Miedo al parto, Miedo a dar a luz a un niño discapacitado física o mentalmente, Miedo a los cambios de humor, y Miedo a los cambios en las relaciones conyugales (p < 0.05), en comparación con el grupo de control. Conclusión. La realización de clases de formación durante el embarazo utilizando el método de discusión en grupo es una buena estrategia para reducir la ansiedad en las mujeres embarazadas. Por lo tanto, se recomienda que esta estrategia educativa se emplee con las madres desde el segundo trimestre del embarazo en los centros de medicina de familia o a aquellas que sean derivadas a la consulta externa.
Objetivo. Avaliar o efeito de uma intervenção educativa sobre a ansiedade em gestantes. Métodos. Estudo quase experimental realizado com a participação de gestantes atendidas em consultórios médicos de família na cidade de Gerash, Irã. 62 mulheres foram selecionadas e divididas em 2 grupos (controle e intervenção). No grupo de intervenção, as aulas de treinamento de redução de ansiedade foram ministradas como uma discussão em grupo e em 4 sessões semanais de 90 minutos. O grupo de controle recebeu cuidados de rotina. Ambos os grupos completaram a avaliação da ansiedade antes e após a intervenção educativa. Os instrumentos de medida incluíram um questionário de informações sociodemográficas e a versão curta do Questionário de Ansiedade Relacionada à Gravidez (PRAQ-17). Resultados. A comparação das pontuações médias das diferentes dimensões da ansiedade durante a gravidez nas etapas antes e após a intervenção no grupo de estudo indicou diferença estatisticamente significativa nas dimensões; medo do parto, medo de dar à luz um filho com deficiência física ou mental, medo de mudanças de humor e medo de mudanças nas relações conjugais (p < 0,05), em comparação com o grupo de controle. Conclusão. A realização de aulas de capacitação durante a gravidez utilizando o método de discussão em grupo é uma boa estratégia para reduzir a ansiedade em gestantes. Portanto, recomenda-se que essa estratégia educativa seja utilizada com mães a partir do segundo trimestre de gestação em centros de medicina de família ou com aquelas que são encaminhadas ao ambulatório.
Objective. The aim of study is the effect of educational intervention on anxiety of pregnant women.
Methods. This quasi-experimental study is done on the pregnant women referring to family physician’s offices in Gerash City, Iran. 62 women were selected and divided into 2 groups (control and intervention). In intervention group the anxiety reduction training classes were held as a group discussion in 4 weekly 90-minute sessions. Control group received routine care. The anxiety assessment completed by two groups before and after the educational intervention. The measurement instruments included a demographic information questionnaire and the short form of the Pregnancy Related Anxiety Questionnaire (PRAQ-17).
Results. Comparison of the mean scores of different dimensions of pregnancy anxiety in the pre-intervention and post-intervention stages in the intervention group using paired t-test indicated a statistically significant difference in the dimensions Fear of childbirth, Fear of giving birth to a physically or mentally disabled child, Fear of mood swings and Fear of changes in marital relations (p < 0.05) in comparison with control group.
Conclusion. Holding pregnancy-training classes using group discussion method is a good strategy to reduce anxiety in pregnant women. Therefore, it is recommended that this educational strategy classes be used with mothers from the second trimester of pregnancy in urban family physician centers or those referred to a nearby clinic.