Isli Maria Oliveira Martins, Maria Clara Paiva Nóbrega, Verônica Ebrahim Queiroga, Danyella da Silva Barreto, Viviane Rolim de Holanda, Waglânia de Mendonça Faustino
Objetivo: Verificar el conocimiento de los enfermeros sobre el dispositivo intrauterino en el contexto de las Unidades Básicas de Salud. Método: Estudio observacional realizado con enfermeros de atención primaria. El instrumento de recolección fue elaborado a través de una revisión bibliográfica y validado por especialistas en el área de la salud de la mujer. Los datos se recopilaron de forma remota entre octubre de 2021 y enero de 2022. Se respetaron las consideraciones éticas para la investigación con seres humanos. Resultados: Participaron 66 enfermeros. La mayoría de los enfermeros tuvieron sus conocimientos clasificados como satisfactorios (75.8%). Se observó que la mayoría respondió correctamente sobre la clasificación del DIU con cobre (69.7%), sus efectos secundarios (89.4%), que no interfiere con la lactancia (97%), no protege contra las ITS (92.4%), no desarrolla cáncer de cuello uterino (92.4%). Sabían que las mujeres nulíparas (69.7%), diabéticas (97%) e hipertensas (97%) pueden usar DIU de cobre. Sin embargo, desconocían el uso del DIU como anticoncepcional de emergencia (87.8 %) y por parte de las mujeres con SIDA (66.7 %); consideraban la necesidad de exámenes previos como criterio de elegibilidad (86.4 %) y que la perforación uterina es el más frecuente riesgo de inserción (63.6%). Conclusión: El desconocimiento de los enfermeros, en el contexto de la atención primaria de salud, sobre el dispositivo intrauterino, se convierte en una barrera que limita el acceso al método anticonceptivo. Por lo tanto, las habilidades de los enfermeros deben ser fortalecidas a través de la educación continua para la calificación de la atención primaria de salud.
Objective: To verify nurses' knowledge about the intrauterine device in the context of Basic Health Units. Method: Observational study conducted with primary care nurses. The collection instrument was developed by literature review and validated by specialists in the field of women's health. Data were collected remotely between October 2021 and January 2022. Ethical considerations for research with human beings were respected. Results: Sixty-six (66) nurses participated. Most nurses had their knowledge classified as satisfactory (75.8%). It was observed that the majority answered correctly about IUD classification with copper (69.7%), its side effects (89.4%), that it does not interfere with breastfeeding (97%), does not protect against STI (92.4%), does not develop cervical cancer (92.4%). They knew that nulliparous (69.7%), diabetic (97%) and hypertensive (97%) women can use the IUD with copper. However, they were unaware of the use of IUDs as emergency contraception (87.8%) and by women with AIDS (66.7%), considered the need for previous examinations as an eligibility criterion (86.4%) and that uterine perforation is the most frequent risk of insertion (63.6%). Conclusion: The lack of knowledge of nurses, in the context of primary health care, about the intrauterine device, becomes a barrier that limits access to the contraceptive method. Therefore, the skills of nurses should be strengthened through continuing education for the qualification of primary health care.
Objetivo: Verificar o conhecimento de enfermeiros sobre o dispositivo intrauterino no contexto das Unidades Básicas de Saúde. Método: Estudo observacional realizado com enfermeiros da atenção básica. O instrumento de coleta foi elaborado por revisão de literatura e validado por especialistas da área da saúde da mulher. Os dados foram coletados de forma remota entre outubro de 2021 e janeiro de 2022. Respeitaram-se as considerações éticas para pesquisas com seres humanos. Resultados: Participaram 66 enfermeiros. A maioria dos enfermeiros teve seu conhecimento classificado como satisfatório (75,8%). Observou-se que a maioria respondeu corretamente acerca da classificação do DIU com cobre (69,7%), seus efeitos colaterais (89,4%), que o mesmo não interfere na amamentação (97%), não protege contra IST’s (92,4%), não desenvolve câncer de colo uterino (92,4%). Sabiam que nulíparas (69,7%), diabéticas (97%) e hipertensas (97%) podem fazer o uso do DIU com cobre. No entanto, desconheciam o uso do DIU como contracepção de emergência (87,8%) e por mulheres com AIDS (66,7%), consideraram a necessidade de exames prévios como critério de elegibilidade (86,4%) e que a perfuração uterina é o risco mais frequente da inserção (63,6%). Conclusão: A falta de conhecimento dos enfermeiros, no âmbito da atenção primária de saúde, sobre o dispositivo intrauterino, torna-se uma barreira que limita o acesso ao método contraceptivo. Deve-se, portanto, fortalecer as habilidades dos enfermeiros por meio da educação continuada para a qualificação da atenção primária à saúde.