Thainara Cristina Quintela Cavalcante dos Santos, Gisele Milka Aureliano Sousa, Kydja Milene Souza Torres de Araújo, Givânya Bezerra de Melo
Introducción: La desesperanza se caracteriza como la perspectiva negativa del sujeto sobre el futuro. Las personas privadas de libertad están predispuestas al sufrimiento ya la pérdida de la esperanza. Objetivo: Identificar la prevalencia, el nivel de desesperanza y la correlación con depresión y ansiedad en mujeres privadas de libertad. Materiales y método: Estudio transversal descriptivo cuantitativo realizado en un Establecimiento Penitenciario con 77 mujeres, muestreo no probabilístico. Se utilizaron para la recolección de datos: a) ficha sociodemográfica; b) Inventario de Depresión de Beck (BDI); c) Inventario de Ansiedad de Beck (BAI); yd) Inventario de Desesperanza de Beck (BSH). Resultados: En la muestra, el 5,2% de los sujetos entrevistados mostró desesperanza, con niveles moderados y severos. Se observaron mayores promedios de desesperanza en las mujeres que nunca estudiaron (7,33), no tenían profesión (5,04), no tenían religión (7,14) y no realizaron actividades laborales durante el período de encarcelamiento (4,86). Se identificaron mayores medias de desesperanza en mujeres que presentaban síntomas de depresión (5,31) y ansiedad (4,63). Hubo una correlación positiva entre las puntuaciones BHS y BDI. Conclusión: Hubo una baja prevalencia de desesperanza. Se asoció a condiciones socioeconómicas desfavorables y al no desarrollo de actividades laborales durante el período de encarcelamiento. La desesperanza se correlacionó con la depresión, y las personas con síntomas de ansiedad tenían niveles más altos de desesperanza. Se sugiere investigar la desesperanza entre las personas privadas de libertad en la práctica clínica y en la investigación, así como la promoción de actividades laborales y educativas durante el período de encarcelamiento para promover la esperanza y la salud mental
Introduction: Hopelessness is characterized as the subject's negative outlook on the future. Individuals in deprivation of liberty are predisposed to suffering and loss of hope. Objective: To identify the prevalence, level of hopelessness and the correlation with depression and anxiety in women deprived of liberty. Materials and method: Quantitative and descriptive cross-sectional study, conducted in a Correctional Facility in Brazil, with 77 women by non-probability sampling. The data collection used were: a) Sociodemographic form; b) Beck Depression Inventory (BDI); c) Beck Anxiety Inventory (BAI); and d) Beck Hopelessness Inventory (BSH). Results: In the sample, 5.2% of the subjects presented hopelessness with moderate and severe levels. Higher mean scores of hopelessness were perceived in women who never studied (7.33), had no profession (5.04), no religion (7.14), and did not develop labor activities during incarceration (4.86). Higher mean scores of hopelessness were identified in women who had symptoms of depression (5.31) and anxiety (4.63). There was a positive correlation between the BHS and BDI scores. Conclusion: There was a low prevalence of hopelessness. It was associated with unfavorable socioeconomic conditions and the lack of work activities during the period of incarceration. Hopelessness correlated with depression, and people with anxiety symptoms had higher levels of hopelessness. It is suggested that hopelessness among people deprived of liberty be investigated in clinical practice and that work and educational activities be promoted during incarceration to promote hope and mental health.
Introdução: A desesperança é caracterizada como a perspectiva negativa do sujeito quanto ao futuro. Os indivíduos em privação de liberdade estão predispostos ao sofrimento e à perda de esperança. Objetivo: Identificar a prevalência, o nível de desesperança e a correlação com a depressão e ansiedade em mulheres privadas de liberdade. Materiais e método: Estudo quantitativo e descritivo com corte transversal, realizado em um Estabelecimento Prisional no Brasil, com 77 mulheres por amostragem não probabilística. Foram utilizados na coleta de dados: a) Formulário sociodemográfico; b) Inventário de Beck Depressão (BDI); c) Inventário de Beck Ansiedade (BAI); e d) Inventário de Beck Desesperança (BSH). Resultados: Na amostra, 5,2% dos sujeitos apresentaram desesperança com níveis moderado e grave. Maiores médias de desesperança foram percebidas em mulheres que nunca estudaram (7,33), desprovidas de profissão (5,04) bem como de religião (7,14) e que não desenvolviam atividades laborais no período do encarceramento (4,86). Maiores médias de desesperança foram identificas em mulheres que possuíam sintomas de depressão (5,31) e ansiedade (4,63). Houve correlação positiva entre o escore BHS e BDI. Conclusão: Houve baixa prevalência de desesperança. Ela esteve associada às condições socioeconômicas desfavoráveis e ao não desenvolvimento de atividades laborais no período de encarceramento. A desesperança se correlacionou à depressão, e as pessoas com sintomas de ansiedade apresentaram maiores níveis de desesperança. Sugere-se a investigação da desesperança entre as pessoas privadas de liberdade na prática clínica bem como a promoção de atividades laborais e educacionais no período de encarceramento para promover a esperança e a saúde mental.