Colombia
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El presente estudio describe las prácticas de cuidado de un grupo de puérperas adolescentes en el Hospital San Rafael de Girardot en 2007. La muestra la conformaron 75 mujeres entre los días 11 y 40 de postparto. La información se recolectó utilizando el cuestionario “Prácticas de cuidado que realizan consigo mismas las mujeres en el posparto”, versión 21 de mayo de 2004, que comprende 6 categorías: alimentación, higiene, actividad y ejercicio, hábitos no beneficiosos, uso de medicamentos y sistemas de apoyo (1). Para el análisis, las respuestas de contenido abierto se agruparon por homogeneidad estableciendo categorías y presentación de datos en tablas con frecuencias de aparición; para las preguntas cerradas se elaboraron tablas y gráficas con distribución porcentual. Entre los resultados se encontró que las edades de las participantes estuvieron comprendidas entre 14 y 20 años, la mayoría primíparas y con estado civil unión libre, grado de escolaridad secundaria incompleta y nivel socioeconómico bajo. Las prácticas de cuidado en estas puérperas reportaron que aún están orientadas por la familia, especialmente por las mujeres: madres, abuelas y suegras; sobresalen: el uso de algodones en los oídos, pañoleta en la cabeza y no exponerse a fenómenos naturales como el sereno, el sol y la lluvia, para evitar “dolor de cabeza”, y la reducción de la actividad física para que no se “caiga la matriz”. Se observó cómo las recomendaciones brindadas por enfermería, ganan terreno, y son practicadas por las madres al interior de sus familias.
This study describes care practices of a group of adolescents in puerperium at the San Rafael Hospital in the city of Girardot during 2007. The sample comprised of 75 women between 11 and 40 days postpartum. Information was collected using the questionnaire “Self-care practices of women in postpartum”, version May 21st 2004, comprising 6 categories: nutrition, hygiene, activity and exercise,non beneficial habits,use of drugs and support systems (1). For analysis, open content answers were grouped by homogeneity, establishing categories and presentation of data intables with recurrent frequencies. For closed questions, tables and graphs were used, with a percentage distribution. Results showed that ages were between 14 and 20, most of them first-time mothers and with civil union status, incomplete secondary schooling and low social economic income level. Care practices of these puerperas reported that they are still oriented by their families, specially by women in their families: mothers, grandmothers, mothers in law; One should highlight the use of cotton into the ears, kerchiefs on the head and not to expose themselves to natural phenomenon such as cold, sun and rain to prevent “headaches” and reduction of physical activities so that “the womb does not fall down”. It was evident that recommendations given by the nursing community are gaining ground in comparison with these old wives’ tales and they are being followed within their families.
O presente levantamento descreve as práticas de cuidado de um grupo de adolescentes em puerpério no Hospital San Rafael de Girardor em 2007. A amostra está constituída por 75 mulheres entre os dias 11 e 40 da etapa pós-parto. A informação foi compilada mediante o questionário “Práticas de auto-cuidado das mulheres na etapa de pós-parto”, versão 21 de maio de 2004, que abrange seis categorias: alimentação, higiene, atividade e exercício, hábitos não proveitosos, uso de medicamentos e sistemas de apoio (1). Para efeitos da análise, as respostas de conteú do aberto foram agrupadas homogeneamente, estabelecendo categorias e apresentando os dados em tabelas com freqüências de aparição; para as perguntas fechadas, elaboraram-se tabelas e gráficos com distribuição porcentual. Entre os resultados, encontrou-se que a faixa etária das participantes era dentre 14 e 20 anos, a maioria delas primíparas e com estado civil união livre, grau de escolaridade ensino de segundo grau incompleto e nível socioe-conômico baixo. As práticas de cuidado nestas mulheres puérperas evidenciaram que ainda são orientadas pela família, especialmente pelas mulheres: mães, avós e sogras; entre as quais salientam: o uso de algodões nos ouvidos, compressas na cabeça e não exposição a fenômenos naturais como a umidade noturna, o sol, a chuva, para evitar “dores de cabeça”, e a redução da atividade física para evitara “queda do útero”. Verificou-se que as recomendações providenciadas por especialistas em enfermagem são cada vez mais utilizadas e praticadas pelas mães dentro de suas famílias.