Rafaela Blanco Sánchez
Objetivo: analizar la información que reciben las mujeres que adolecen de cáncer de mama. Ilustrar qué entienden de dichas explicaciones. Analizar qué dificultades tienen los profesionales para transmitir la información del proceso. Metodología: cualitativa fenomenológica. Se realizaron34 entrevistas en profundidad (a 29 mujeres, 1 hombre y 4 médicos) en los servicios específicos del Hospital Vall d’Hebron y en ginecología del Centro de Atención Primaria de Salud La Mina de Barcelona, entre 2004 y 2006. El rango de edad era entre 20 y 69 años. Resultados: de acuerdo con el nivel de instrucción se distribuyen las mujeres en 5 grupos: que explican errores médicos; profesionales sanitarios enfermos; amas de casa, con estudios primarios incompletos; con estudios de enseñanza secundaria; con estudios universitarios y diversidad de profesiones. Mujeres y profesionales explican la dificultad de dar y recibir información. Discusión: se coincide con otros autores que decir la verdad debería ser un proceso individualizado, siempre difícil, en el que el enfermo lleva la iniciativa, pone límites y gradúa las preguntas y los silencios. La información profesional debe conseguir el mayor bien posible para el enfermo. Conclusiones: las mujeres tienen miedo a recidivas; este aumenta cuando no confían en la información que reciben del equipo que las está tratando. Las universitarias desean recibir la información sin paternalismos. Las mujeres con instrucción primaria desean que verifiquen que esta fue entendida.
Purpose: To analyze information received by women with breast cancer. To explain what they understand from said explanations. To analyze difficulties experienced by professionals to convey process information. Methods: qualitative phenomenological. 34 interviews were carried out in depth (to 29 women, 1 man and 4 physicians) in the specific services of Vall d’Hebron Hospital, and in the gynecology service of the Primary Health Care Center La Mina in Barcelona, between 2004 and 2006. Age range was between 20 and 69 years. Results: Women were grouped as per instruction level. There were 5 groups of women: who explain medical errors; sick health professionals; house wives, with incomplete primary education; with high school education; with university education and different professions. Women and professionals explain the difficulty of giving and receiving information. Discussion: we agreed with other authors who say that telling the truth should be an individualized process, always difficult, in which the sick person has the initiative, sets limits and graduates questions and silences. Professional information should obtain the best for the sick person. Conclusions: women are afraid of relapses; it increases when they do not trust information received from the team treating them. University graduated women want to receive information without paternalism. Women with primary education want verification that it has been understood.
Objetivo: Analisar a informação que é recebida pelas mulheres afetadas pelo câncer de mama. Indicar o que é que elas entendem dessas explicações. Analisar quais são as dificultades que afrontam os profissionais para transmitir a informação sobre o processo. Metodologia: qualitativa fenomenológica. 34 entrevistas foram feitas de forma particularizada (a 29 mulheres, um homem e quatro médicos) na unidade de Serviços Específicos do Hospital Vall d’Hebron, e na unidade de ginecologia do“Centro de Atención Primaria de Salud La Mina de Barcelona”,de 2004 a 2006. A faixa etária é de 20 a 69 anos. Resultados: As mulheres são agrupadas segundo seu nível de instrução, reunidas em cinco grupos: mulheres capazes de explicar os erros médicos; profissionais da saúde doentes; donas de casa com um ensino primário incompleto; mulheres com ensino médio; mulheres com estudos universitários e com diversas profissões. Mulheres e profissionais explicam a dificuldade de dar e receber informação. Discussão: A conclusão atingida foi a mesma de outros autores: dizer a verdade é um processo individualizado e sempre difícil; no qual o doente tem a iniciativa, põe limites e faz as perguntas e controla o fluxo da conversação. A informação profissional tem que fornecer a maior quantidade de benefícios ao doente. Conclusões: As mulheres têm medo às recidivas. Este medo aumenta quando desconfiam da informação que recebem da equipe que as trata. As universidades desejam receber a informação sem nenhum paternalismo. As mulheres que cursaram o ensino primário desejam verificar a compreensão da informação.