Introducción: Los estilos de vida se generan y consolidan en la adolescencia; cuando estos son poco saludables, se exponen a riesgos en su salud. Objetivo: Identificar los estilos de vida de adolescentes y su relación con la percepción de sus contextos de desarrollo. Metodología: Estudio descriptivo, con análisis bivariado de comparación de medias y correlación, realizado a una muestra de 489 adolescentes de 10 a 19 años de establecimientos educacionales públicos del Biobío, Chile, se excluyeron adolescentes con déficit cognitivo y/o con alteraciones no corregidas de los órganos de los sentidos. Los aspectos éticos consideraron el consentimiento de los padres y asentimiento de cada adolescente. Se utilizó instrumento FANTÁSTICO versión chilena adaptada, que mide 8 dimensiones relacionadas con la salud, bienestar mental y percepción relaciones afectivas familiares y entorno escolar. Los análisis fueron descriptivos y correlacionales. Resultados: Casi la mitad de la muestra manifestaron estilos de vida que requiere modificaciones y/o intervenciones. Los más jóvenes presentaron estilos más saludables con diferencias por sexo. Los comportamientos saludables tuvieron relación estadísticamente positiva con bienestar mental y con la percepción de sus contextos de desarrollo como las relaciones afectivas familiares y el entorno escolar. Conclusiones: La evidencia sustenta el diseño de futuros estudios de intervención que consideren edades tempranas de la adolescencia, las diferencias por sexo, dirigidos especialmente a mejorar los contextos de desarrollo más próximos como la familia, los establecimientos educaciones y el barrio donde se desenvuelven.
Introduction: Although lifestyles are generated and consolidated in adolescence, when these lifestyles are unhealthy, adolescents expose themselves to health risks. Objective: Identify the lifestyles of adolescents and its relationship with the perception of their development contexts. Methodology: A descriptive study was used, with bivariate analysis of comparison of means and correlation, carried out on a sample of 489 adolescents aged 10 to 19 years old from public schools of Biobío, Chile, excluding adolescents with cognitive deficits and/or sense organ disorders. Ethical aspects considered parental consent and the agreement from every adolescent. The "FANTÁSTICO" instrument, adapted Chilean version was used, which measures 8 dimensions related to health, mental wellbeing and perception, family affective relationships, and school environment. The analyses were descriptive and correlational. Results: Almost half of the sample reported lifestyles that require changes and/or interventions. The youngest ones showed healthier lifestyles with differences by sex. Healthy behaviors had a statistically positive relationship to mental well-being and to the perception of their developmental contexts such as family affective relationships and their school environment. Conclusions: The findings support the design of future intervention studies that consider early adolescent ages and differences by sex, especially aimed at improving the closest developmental contexts such as family, schools, and their neighborhoods.
Introdução: Embora os estilos de vida sejam gerados e consolidados na adolescência, quando esses estilos de vida não são saudáveis, os adolescentes se expõem a riscos à saúde. Objetivo: Identificar os estilos de vida dos adolescentes e a sua relação com a percepção dos seus contextos de desenvolvimento. Metodologia: Foi utilizado um estudo descritivo, com análise bivariada de comparação de médias e correlação, realizado em uma amostra de 489 adolescentes de 10 a 19 anos de escolas públicas de Biobío, Chile, excluindo adolescentes com déficits cognitivos e/ou distúrbios dos órgãos dos sentidos. Os aspectos éticos consideraram o consentimento dos pais e assentimento de cada adolescente. Foi utilizado o instrumento FANTÁSTICO, versão chilena adaptada, que mede 8 dimensões relacionadas à saúde, bem-estar mental e percepção das relações afetivas familiares e do ambiente escolar. As análises foram descritivas e correlacionais. Resultados: Quase metade da amostra estudada apresentou estilos de vida que requerem modificações e/ou intervenções. Os mais jovens apresentaram estilos mais saudáveis com diferenças por sexo. Os comportamentos saudáveis relacionaram-se positivamente com o bem-estar mental e com a percepção dos seus contextos de desenvolvimento, como as relações afetivas familiares e o ambiente escolar. Conclusões: As descobertas apóiam o desenho de futuros estudos de intervenção que considerem as idades iniciais da adolescência e as diferenças por sexo, especialmente destinadas a melhorar os contextos de desenvolvimento mais próximos, como família, escolas e seus bairros.