Luis Alberto Regalado Ruiz, Andrés del Ángel Escalona, R.M. Ramos Rodríguez, Rosalía Vázquez Arévalo, Juan Manuel Mancilla Díaz
Introducción: El panorama de la salud y nutrición de la población mexicana se enmarca en la conjunción de desnutrición crónica infantil, sobre todo en el medio rural e indígena, y el incremento significativo del sobrepeso y obesidad. Esta información proveniente de encuestas arroja resultados generalizados, sin considerar las particularidades del contexto biosociocultural en que viven comunidades indígenas, codeterminante de la condición nutricional de éstas.
Objetivo: Estudiar el estatus nutricional de un grupo de escolares de cultura otomí residentes en una comunidad de México en situación de marginación, considerando el contexto biosociocultural en el que viven.
Métodos: Estudio prospectivo transversal realizado en una localidad del Estado de México. Muestra por conveniencia constituida por 214 menores, entre 6 y 12 años de edad. Se emplearon técnicas antropométricas internacionalmente aceptadas para recabar la estatura y el peso, y se calculó el IMC. El estatus de nutrición se estimó con base en el peso, la estatura y el IMC para la edad y se compararon con los referentes de la OMS.
Resultados: La prevalencia de estatura baja para la edad y la desnutrición es menor, no así el sobrepeso/obesidad que afecta a un tercio de los menores. Solo para el IMC por grupos de edad y sexo hubo diferencias en ciertos grupos de edad. Las puntuaciones z de los tres indicadores son semejantes entre niños y niñas.
Discusión y Conclusiones: En comparación con los parámetros nacional y estatal, los menores estudiados muestran prevalencia menor de sobrepeso y obesidad asociado a su contexto sociocultural.
Introduction: The health and nutrition outlook of the Mexican population may be framed in terms of chronic infant malnutrition, largely in the rural and indigenous sectors, and a significant increase in overweight and obesity. This general information is obtained from surveys without taking into account the biosociocultural context that is a codeterminant of the nutritional condition of many small indigenous communities.
Objective: To study the nutritional status of Otomí school children living in a marginalized Mexican community from the perspective of the biosociocultural context in which they live.
Methods: This is a prospective and transversal study carried out in a location of the state of México, México. The convenience sample was constituted by 214 children between 6 and 12 years old. Internationally accepted anthropometric techniques were used to collect data on the height and weight of these children. BMIs were calculated. The status of nutrition was estimated based on the expected weight, height, and BMI for each age. These data were compared with the corresponding WHO references.
Results: The prevalence of low height and malnutrition related to the ages of these children was found to be low, but one in three of these children was found to be overweight or obese. There were some age groups differences regarding the BMI. The z scores of the three indicators are similar between boys and girls.
Discussion and Conclusions: In comparison to the national and state parameters, the children studied showed a low prevalence of overweight and obesity associated with their sociocultural context.
Introdução: O panorama da saúde e nutrição da população mexicana se enquadra na conjunção de desnutrição infantil crónica, sobretudo no médio rural e indígena, e o incremento significativo do sobrepeso e obesidade. Esta informação vinda de enquetes gera resultados generalizados, sem considerar as particularidades do contexto biosociocultural em que vivem comunidades indígenas, co-determinante da condição nutricional destas.
Objetivo: Estudar o estado nutricional de um grupo de escolares de cultura Otomí residentes em uma comunidade do México em situação de marginação, considerando o contexto biosociocultural em que vivem.
Métodos: Estudo prospectivo transversal realizado em uma localidade do Estado do México. Amostra de conveniência constituída por 214 menores entre 6 e 12 anos de idade. Empregaram-se técnicas antropométricas internacionalmente aceitas para coletar a altura e o peso, e foi calculado o IMC. O estado de nutrição foi estimado com base no peso, a altura e o IMC para a idade e foram comparados com os referentes da OMS.
Resultados: A prevalência da baixa altura para a idade e a desnutrição é menor, no entanto o sobrepeso/obesidade afeta a um terço dos meninos. Apenas para o IMC por grupos de idade e sexo houve diferenças em determinadas faixas etárias. As pontuações z dos três indicadores são semelhantes entre meninos e meninas.
Discussão e Conclusões: Em comparação com os parâmetros nacionais e estaduais, os meninos estudados mostram menor prevalência de sobrepeso e obesidade associado ao seu contexto sociocultural.