Edith Elina Rivas Riveros, S. Cerda Antilef, Maggie Campillay Campillay
Introducción: La violencia laboral en el entorno clínico es un tema emergente y de gran relevancia para los profesionales de enfermería, ya que afecta la eficiencia de los cuidados, y daña la salud de los profesionales que la sufren. A nivel global se ha evidenciado mayor violencia en entornos feminizados.
Objetivo: Comprender la experiencia de violencia laboral entre profesionales de enfermería hospitalarios durante el año 2017 en la ciudad de Valdivia, Chile.
Método: La investigación se aborda desde el paradigma interpretativo, metodología cualitativa y análisis de contenido de acuerdo a lo propuesto por Bardin. La muestra fue intencionada y se realizó entrevista en profundidad a diez profesionales de enfermería que habían experimentado violencia laboral y consintieron su participación. Se aplicaron preguntas orientadoras para conocer barreras y facilitadores de violencia.
Resultados: Emergen cuatro categorías: A) Percepción de clima organizacional asociado a estilos de liderazgo; B) Barreras contextuales y actitudinales asociadas a la aparición de conductas violentas (con las subcategorías: falta de colaboración, sobrecarga laboral, falta de procesos y pautas preventivas para la resolución de conflictos); C) Formas de violencia y acoso (con las subcategorías: difundir rumores laborales, persecución, retener información crucial y desautorización); y D) Fatiga de compasión. Se relaciona el fenómeno al modelo biomédico.
Conclusiones: El problema de violencia subyace a determinantes contextuales organizacionales que no dependen exclusivamente de los profesionales de enfermería, por lo que es urgente identificarlas, afrontarlas y prevenirlas.
Introdução: A violência no local de trabalho no ambiente clínico é um tema emergente e de grande relevância para os profissionais de enfermagem, dado que afeta a eficiência dos cuidados, e prejudica a saúde dos profissionais que a sofrem. A nível global maior violência tem sido evidenciada em ambientes feminizados.
Objetivo: Compreender a experiência de violência no trabalho entre profissionais de enfermagem de hospitais durante o ano 2017 na cidade de Valdivia, Chile.
Método: A pesquisa é abordada desde o paradigma interpretativo, metodologia qualitativa e análise de conteúdo conforme o proposto por Bardin. A amostra foi intencional e realizou-se entrevista em profundidade com dez profissionais de enfermagem que tinham experimentado violência no trabalho e consentiram em sua participação. Aplicaram-se perguntas norteadoras para conhecer barreiras e facilitadores de violência.
Resultados: Emergem quatro categorias: A) Percepção de clima organizacional associado aos estilos de liderança; B) Barreiras contextuais e atitudinais associadas ao aparecimento de comportamentos violentos (com as subcategorias: falta de colaboração, sobrecarga de trabalho, falta de processos e diretrizes preventivas para a resolução de conflitos); C) Formas de violência e assédio (com as subcategorias: divulgação de rumores no local de trabalho, perseguição, retenção de informação crucial e recusa); e D) Fadiga de compaixão. O fenómeno relaciona-se ao modelo biomédico.
Conclusões: O problema de violência está subjacente a determinantes contextuais organizacionais que não dependem exclusivamente dos profissionais de enfermagem, sendo urgente identificá-los, enfrentá-los e preveni-los.
Introduction: Work related violence in clinic environments has important negative impacts on healthcare professionals and the care they provide. Being a relevant topic, it has been evidenced that the greater work related violence occurs in female prevalent environments.
Objective: To gain understanding on the work related violence experienced by nursing professionals in a hospital in the city of Valdivia, Chile, in 2017.
Method: The study follows the interpretative paradigm, using a qualitative methodology, and a content analysis based on the proposals of Bardin. The sample was by-intention. An in-depth interview was conducted on 10 nursing professionals who had experienced work related violence. All participants gave their informed consent. The questions were mainly directed to know barriers and facilitators of violence.
Results: Four categories emerged from the analysis: a) Perception of the organizational climate associated to leadership styles; b) contextual and attitude-related barriers associated to the violent behaviors (with the following subcategories: lack of collaboration, work overload, and lack of processes and preventive measures to conflict resolutions); c) Forms of violence and harassment (with the following subcategories: to create work-related rumors, prosecution, to retain crucial information, and unauthorization); and d) Compassion fatigue. The phenomenon is related to the biomedical model.
Conclusions: The problem of violence responds to the contextual determinants of the organization, and this factors do not depend exclusively on nursing professionals. Therefore, it is imperative to identify, address, and prevent all work related violence triggers.