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Tatiane Gomes Guedes, Fernanda Celedonio de Oliveira, Maria Albertina Rocha Diógenes, Cleide Ferreira Damasceno
Objetivou-se analisar a auto-aplicação de insulina por diabéticos tipo 2, em uma Unidade de referência em Diabetes e Hipertensão em Fortaleza-CE. Estudo exploratório descritivo, desenvolvido com 80 pacientes, de janeiro a março de 2004. Os dados foram coletados através de entrevista semi-estruturada e analisados no programa Epi-Info 6.0. Os resultados mostraram que 67 (83,8%) dos participantes consideram a insulinoterapia importante. Quanto à técnica de aplicação, 30 (37,5%) não fazem a assepsia do frasco antes de aspirarem e 42 (52,5%) agitam fortemente o frasco para homogeneizar a insulina. A seringa é reutilizada por 73 (91,3%) dos pacientes. Quanto ao armazenamento da insulina, 19 (23,8%) conservam-na corretamente. O rodízio para aplicação é feito apenas por 5 (6,3%) dos pacientes. Verifica-se a existência de alguns aspectos incorretos no uso da insulina. Propõe-se uma melhor educação em saúde, de forma a contribuir para a auto-suficiência e melhoria da qualidade de vida do portador de Diabetes mellitus.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.20050002000011
