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Marcelo Gurgel Carlos da Silva, Silvia Maria Nóbrega Therrien
Neste estudo é apresentado um breve histórico sobre a criação das instituições formadoras de Enfermagem, seguido de considerações sobre a situação atual dos cursos existentes. Apreciação sobre os resultados do Exame Nacional de Cursos de 2003, aplicado aos concludentes das universidades cearenses, foi efetuada, observando aspectos relativos ao desempenho dos alunos no exame e às características do corpo docente. O texto discorre sobre a forma desordenada da expansão de novos cursos de Enfermagem, que vem ocorrendo no setor privado, criados em faculdades ou estabelecimentos isolados, sem tradição na produção de conhecimentos, mas regidos, pelo interesse nos ganhos financeiros. Uma reflexão foi feita sobre as possíveis causas desse avanço e das prováveis conseqüências do aumento do número de profissionais de Enfermagem, em dissonância com as reais necessidades de saúde da população e da capacidade de absorção do mercado de trabalho, conclamando as entidades representativas da classe para discutir essa questão.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.20060003000015
