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Analisaram-se as medidas antropométricas de 295 trabalhadores de um hospital de Fortaleza-CE. Estudo transversal que utilizou formulário, contemplando informações sócio-econômicas e os seguintes parâmetros: Índice de Massa Corporal (IMC), Relação Cintura-Quadril (RCQ) e Circunferência Abdominal (CA). Verificou-se que 63,4% eram mulheres; as idades variaram de 19 a 55 anos e 62,7% tinham menos de 35 anos. A prevalência de sobrepeso e obesidade foi de 33,2% e 13,9%, respectivamente. A obesidade abdominal foi constatada em 29,8% e 27,1% estavam com valores elevados de RCQ. Conclui-se que a população estudada, embora jovem, apresenta medidas antropométricas que a deixam susceptível ao desenvolvimento de doença cardiovascular, resistência à insulina e diabetes mellitus tipo 2, evidenciando a necessidade de adotar estratégias que incentivem a aquisição de hábitos alimentares saudáveis e a prática de atividade física para a prevenção ou correção do excesso de peso.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.2006000200006
