Encarar a morte para os enfermeiros ainda gera muitas dificuldades, tornando-os angustiados por faltar habilidade para encarar este processo. Neste estudo, buscou-se identificar a compreensão do enfermeiro que trabalha em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) acerca do processo morte e o vivenciar da morte de pacientes. Utilizou-se a metodologia exploratória descritiva, através da técnica de entrevista aplicada a oito enfermeiras, sendo quatro ligadas a instituições públicas e quatro ligadas a serviços privados de grande porte, todos localizados no município de Fortaleza, no ano de 2002. A análise das convergências das falas permitiu a identificação de algumas unidades de significação como: compreendendo a morte, vivenciando e lidando com a morte do paciente. O trabalho subsidiará a prática dos docentes de cursos de graduação em enfermagem, levando-os a repensar a importância da introdução da tanatologia, como objeto de discussão permanente durante o processo de formação profissional.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.2006000100006