Estudo exploratório com abordagem quantitativa visa avaliar os problemas de ordem ergonômica nas trabalhadoras de Enfermagem de nível médio do Centro Obstétrico de um hospital-escola, em Fortaleza-CE, em junho de 2003. A amostra constou de 22 auxiliares e duas técnicas de Enfermagem, todas do sexo feminino, jovens, com pouca experiência no setor. Foram entrevistadas por um questionário semi-estruturado que identificou o desempenho profissional e as dificuldades no trabalho. Constatamos que a inexistência do local de repouso (96%), a falta de maqueiro (67%), de transporte de pacientes (62%), a necessidade de descanso (62%) e a falta de material de consumo (25%) foram as maiores dificuldades. A prática laboral diária das trabalhadoras de Enfermagem de nível médio envolve desgaste físico, afetando a saúde e a qualidade de vida. A análise ergonômica torna possível o reconhecimento da realidade do homem e sua interação no trabalho, contribuindo para a satisfação do trabalhador e a prevenção das psicopatologias.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.2006000100003