Trata-se de um estudo teórico cujo objetivo foi discorrer sobre o envelhecimento e sua relação com a fragilidade. Através de uma revisão bibliográfica do tema descreve-se a trajetória histórica do conceito de fragilidade e suas implicações para a pessoa que envelhece. Após a análise da literatura consultada contextualiza-se e estimula-se os profissionais da saúde a refletirem sobre a necessidade de se valorizar o tema e desenvolver pesquisas. Aborda a fragilidade, não como sinônimo de velhice, mas como um fator que, quando tratado precocemente, pode garantir autonomia e independência da pessoa que envelhece, evitando incapacidades, deficiências e desvantagens, muitas vezes associadas e/ou causadas pelo grau de fragilidade que o idoso possa apresentar. Alerta-se para a importância de mais estudos sobre instrumentos de medida para detecção de fragilidade em idosos, possibilitando a identificação precoce de um idoso frágil ou suscetível a estar nesta condição, proporcionando a elaboração de estratégias de intervenções preventivas.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.20080002000014