Este estudo objetiva traçar um perfil sociodemográfico das educadoras sociais (ES) da Associação das Prostitutas do Ceará (APROCE) e investigar a visão dessas mulheres junto ao trabalho educativo realizado na prevenção das DST e Aids. Pesquisa do tipo descritiva, com abordagem qualitativa. A coleta de dados realizou-se de novembro/2006 a janeiro/2007, acompanhando as ES a algumas zonas de prostituição de Fortaleza. Os dados foram agrupados em duas categorias: caracterização das educadoras sociais e diálogo com as educadoras sociais; e examinados segundo a análise crítica. Observou-se que as estratégias de educação em saúde utilizadas pela APROCE não estão estimulando mudança de comportamento, pois muitas prostitutas ainda mantêm relações sexuais com seus parceiros sem preservativo. Embora a APROCE transmita informações sobre a prevenção de DST/Aids e distribua preservativo, as estratégias utilizadas pela associação devem ser aprimoradas de modo a promover a autocrítica sobre o comportamento adotado.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.20090004000010