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O estudo objetivou caracterizar o perfil sociodemográfico e reprodutivo de adolescentes grávidas acompanhadas em unidade básica de saúde, no município de Canindé-Ceará e verificar suas redes sociais de apoio. Estudo quantitativo, com entrevista a 23 adolescentes em acompanhamento pré-natal, de dezembro de 2006 a janeiro de 2007. Destas, 15 (65,2%) tinham entre 17-19 anos; 12 (52,2%) possuíam o ensino fundamental incompleto; 21 (91,3%) não estudavam nem trabalhavam; 14 (60,9%) tiveram a menarca entre 11-12 anos e a coitarca aos 15-17 anos. Ainda, 20 (87,0%) já usaram contraceptivos. 18 (78,3%) eram primigestas; 15 (65,2%) admitiram não ter planejado a gravidez atual; 13 (56,5%) nunca receberam educação sexual na família e 16 (69,6%) nunca buscaram informações por profissionais de saúde. Conclui-se que questões reprodutivas, como menarca e iniciação sexual precoce, orientação sexual no ambiente familiar e escolar insatisfatória e baixa procura por serviços de saúde, podem estar diretamente relacionadas à gravidez precoce.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.2009000100006
