É crescente o número de pessoas com acidente vascular encefálico (AVE), sendo importante a realização de estudos com esta população. O objetivo do estudo foi analisar os fatores socioeconômicos nos pacientes internados por AVE. Estudo transversal, realizado com 91 pessoas com AVE, em um hospital de Fortaleza. Dados coletados de outubro de 2007 a abril de 2008, por meio de um formulário. O AVE isquêmico foi mais freqüente (42,9%) e a média de idade foi superior a 60 anos. Estes pacientes eram predominantemente do sexo feminino(54,9%), aposentados (59,3%), católicos (87,9%), viviam com companheiro (54,9%) e procedentes do interior (59,3%). Em relação à escolaridade e à renda a mediana foi 1,0 ano. Não houve diferença do perfil socioeconômico quanto ao tipo de AVE. Conclui-se que os pacientes com AVE possuíam condições socioeconômicas precárias e isto pode contribuir para o surgimento e agravamento da doença.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.20100004000017