Mara Rúbia Violim, Paulina Bertól Bringmann, Sonia Silva Marcon, Maria Angélica Pagliarini Waidman, Catarina Aparecida Sales
Estudo descritivo com abordagem qualitativa realizada em Maringá-PR — Brasil, junto a três familiares de pessoas com câncer, com o objetivo de compreender o significado de conviver com um familiar portador de câncer gastrointestinal com estoma. Os dados foram coletados em outubro de 2007, por meio de entrevista semi-estruturada. Os resultados mostram que a família ao receber o diagnóstico de câncer em seu ente querido é acometida por uma série de sentimentos, pensamentos e atitudes que se alternam entre esperança e temor da morte. Com o passar do tempo e desenrolar da doença novos arranjos e organizações no ambiente familiar são implementados, de modo a priorizar o cuidado ao doente e a sua condição existencial. A família, nesse momento, atua como suporte psicológico para fazer com que o seu ente querido sofra menos com as vicissitudes impostas pelo estoma e o uso do dispositivo para eliminações de seus excrementos.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.2011000300009