Diante das peculiaridades e riscos presentes na vida sexual de mulheres esterilizadas registradas na literatura, objetivou-se caracterizar o comportamento sexual de laqueadas e investigar a presença de associação entre variáveis sociodemográficas e sexuais, visando identificar possíveis vulnerabilidades. Estudo retrospectivo, documental, quantitativo, realizado em FortalezaCE, no Centro de Parto Natural Ligia Barros Costa, em julho/2008. Investigou-se o prontuário de 277 laqueadas. As laqueadas compuseram uma população de baixa escolaridade, unidas maritalmente, com pouca variedade de parceiros sexuais e início precoce da vida sexual, associado à idade da menarca. As doenças sexualmente transmissíveis mostraram alta prevalência, 81(32,5%), acompanhadas da baixa utilização do preservativo, 20(7,2%), especialmente entre mulheres unidas maritalmente. Assim, configuram uma população vulnerável, carente de uma assistência em planejamento familiar que congregue a adoção de atitudes saudáveis que garanta uma vida sexual segura.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.2011000200005