Sinara Raskopf Klüser, Marlene Gomes Terra, Helena Carolina Noal, Annie Jeanninne Bisso Lacchini, Stela Maris de Mello Padoin
Objetivou-se compreender como a equipe de enfermagem vivencia o processo de cuidar do ser com câncer hospitalizado. Pesquisa qualitativa de natureza fenomenológica pautada no referencial teórico-filosófico de Maurice Merleau-Ponty e na hermenêutica de Paul Ricoeur, realizada em um Hospital Universitário do Rio Grande do Sul/Brasil. Foi realizada entrevista aberta com nove profissionais da equipe de enfermagem. Dos discursos, emergiram quatro temas: percepção de si como profissional, percepção do outro como ser-de-cuidado, percepção da ambigüidade vida e morte no cuidado, percepção da aprendizagem ao cuidar do outro. A vivência de ser profissional de enfermagem no cuidado do ser com câncer hospitalizado surge como uma maneira de atender as necessidades e proporcionar bem-estar ao outro e também como uma habilidade de olhar, ouvir, observar, sentir, estando disponível para fazer com, ou para o outro, o que ele não consegue realizar, confortando, compartilhando saberes e educando para o autocuidado.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.20110001000022